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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 18:35

Postos do RS não têm mais combustível

Com falta do produto, não haverá como abastecer carros até o fim da paralisação

Com falta do produto, não haverá como abastecer carros até o fim da paralisação


CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
Um cenário insólito acabou se tornando uma realidade em decorrência da greve dos caminhoneiros: a falta de combustíveis nos postos do Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, enfatiza que se algum estabelecimento ainda tiver algum volume é algo pontual.
Um cenário insólito acabou se tornando uma realidade em decorrência da greve dos caminhoneiros: a falta de combustíveis nos postos do Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, enfatiza que se algum estabelecimento ainda tiver algum volume é algo pontual.
Dal'Aqua revela que alguns abastecimentos serão mantidos dentro de situações especiais, como para bombeiros e veículos ligados a órgãos de segurança pública. Os caminhões que transportarão o combustível para esses destinos deverão ser acompanhados por escoltas. Já os carros dos cidadãos em geral, quando o combustível que estiver em seus tanques acabar, não haverá como abastecê-los até o fim da paralisação dos caminhoneiros, adverte o presidente do Sulpetro.
O sindicato, destaca Dal'Aqua, inicialmente era solidário ao movimento dos caminhoneiros. No entanto, agora, o dirigente manifesta preocupação com a radicalização e a visualização do caos social. O problema da falta de combustíveis era claramente observado em Porto Alegre nessa quinta-feira. O posto Garagem Laitano, de bandeira Shell, já não tinha qualquer tipo de combustível desde quarta-feira. O proprietário do estabelecimento, Luís Gustavo Hugo, informa que, sem as vendas, o posto deixa de faturar de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil ao dia. Devido a inatividade, Hugo decidiu dispensar dois funcionários, momentaneamente. O gerente do posto Planetário, outro de bandeira Shell, José Mário Oliveira, também deu folga para três trabalhadores devido à falta de combustível, que havia acabado na quarta-feira pela manhã. Os únicos serviços que permaneciam eram ações como troca de óleo ou da loja de conveniência.
O posto Irigaray, vinculado à Ipiranga, ainda tinha um pouco de diesel no começo da tarde dessa quinta-feira, mas o gerente Ruy Irigaray já avisava que não iria durar muito mais. O posto Comercial de Combustíveis Aeroporto, da Shell, também ainda tinha diesel na quinta-feira e era possível observar um intenso movimento de ônibus abastecendo naquele ponto. Porém, o gerente Sandro Rogério Gomes informou que o combustível deveria acabar naquela tarde mesmo. Gomes prefere não revelar as perdas com a situação, porém admite que são significativas.
Já o posto Aeroporto, de bandeira Ipiranga, era uma raridade em Porto Alegre tendo oferta de gasolina às 15h15min, dessa quinta-feira. A fila de carros no estabelecimento percorria centenas de metros. O administrador do posto, Rony Soccol Filho, revela que o segredo para o “pequeno milagre” foi a grande capacidade dos tanques de armazenagem do estabelecimento. Entretanto, a perspectiva era de que o combustível acabasse logo em seguida. Apesar da grande procura, Soccol Filho reforça que não aumentou o preço cobrado pelo litro da gasolina, que estava em R$ 4,79. O que não foi afetado nesse posto e provavelmente nos demais foi a oferta de gás natural veicular (GNV), pelo menos nos estabelecimentos em que o produto chega por gasodutos e não por caminhões.
Confira vídeo da situação em Canela: 
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