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Política

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 00:08

PMDB discute participação em novo governo

Fogaça defende que PMDB tenha posição independente em Porto Alegre

Fogaça defende que PMDB tenha posição independente em Porto Alegre


FREDY VIEIRA/JC
Bruna Suptitz
A posição da bancada do PMDB na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre em relação à futura gestão municipal será definida em reunião da executiva municipal do partido nos próximos dias. O primeiro encontro ocorre nesta terça-feira e irá repercutir a declaração do vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), candidato derrotado no pleito do domingo, na coletiva de imprensa após o encerramento da eleição.
A posição da bancada do PMDB na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre em relação à futura gestão municipal será definida em reunião da executiva municipal do partido nos próximos dias. O primeiro encontro ocorre nesta terça-feira e irá repercutir a declaração do vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), candidato derrotado no pleito do domingo, na coletiva de imprensa após o encerramento da eleição.
Sobre a relação com o prefeito eleito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), Melo afirmou que espera que o partido assuma o papel de "oposição responsável". A fala do peemedebista encontra sustentação na opinião do deputado estadual Ibsen Pinheiro, presidente do PMDB no Rio Grande do Sul: "quem perde a eleição é oposição, assim como quem ganha é situação. Estou falando para qualquer município, não só Porto Alegre".
Mesmo expressando sua posição, Ibsen lembra que o tema diz respeito ao comando municipal do partido. Antenor Ferrari, presidente do PMDB na Capital, repercutiu a fala de Melo, que considera "pessoal e respeitosa", mas que não define um posicionamento.
"Precisamos consultar as lideranças partidárias", completa. Ferrari não antecipa uma orientação, que deve ser definida em reunião interna do partido. Deste encontro da executiva, Ferrari afirma que sairá uma decisão. "Se o partido definir uma posição, os vereadores são obrigados a seguir. A não ser que o partido deixe liberados. Mas se definir, a decisão partidária vai vigorar", informou.
O PMDB terá cinco cadeiras na próxima legislatura, representando a maior bancada da Câmara. Vereador pela sigla no atual mandato e reeleito para os próximos quatro anos, Valter Nagelstein informa que conversou com os colegas na semana passada e decidiram que qualquer decisão seria discutida internamente antes. O peemedebista afirma que a bancada não tem "pressa nenhuma para tomar nenhum tipo de decisão".
Eleita para a o primeiro mandato sob a sigla, Comandante Nádia defende que "o melhor produto das divergências é trabalhar na composição" e acredita que fazer "oposição por si só não leva a nada".
Para vereadora eleita, o recado das urnas é que as pessoas não querem mais o modelo de política partidária. "Precisamos ter uma fala coesa e pensar na coletividade", projeta.
O ex-prefeito da Capital e deputado federal José Fogaça defende que o PMDB "não dependa de ninguém para se definir". Para Fogaça, não houve propriamente uma derrota partidária. "Acredito que foi tendência de momento a escolha dentro de um campo político do qual o PMDB também não está muito distante", avalia.
Sobre a futura relação com o Executivo, Fogaça prefere aguardar a posição das lideranças partidárias locais. Ainda assim, acredita que o partido adote postura autônoma e independente. "Para apoiar, só se houver reciprocidade, e acho que não é o caso. De qualquer maneira, acredito que não há disposição do PMDB nessa direção", conclui.
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