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Internacional

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 14:54

Putin teria ordenado morte de espião

 INT - Presidente da Rússia, Vladimir Putin, provavelmente aprovou a morte do ex-espião Alexander Litvinenko.    (FILES) -- A file photo taken on May 23, 2007, shows a visitor as she looks at a painting showing former Russian spy Alexander Litvinenko in his hosital bed in London, by painters Dmitry Vrubel and Viktoria Timofeyeva, in the Marat Guelman gallery in Moscow. Russian President Vladimir Putin "probably approved" the killing of ex-spy Alexander Litvinenko in London, a British inquiry into his agonising death by radiation poisoning found on January 21, 2016.   AFP PHOTO / NATALIA KOLESNIKOVA    RESTRICTED TO EDITORIAL USE, MANDATORY MENTION OF THE ARTIST UPON PUBLICATION, TO ILLUSTRATE THE EVENT AS SPECIFIED IN THE CAPTION

INT - Presidente da Rússia, Vladimir Putin, provavelmente aprovou a morte do ex-espião Alexander Litvinenko. (FILES) -- A file photo taken on May 23, 2007, shows a visitor as she looks at a painting showing former Russian spy Alexander Litvinenko in his hosital bed in London, by painters Dmitry Vrubel and Viktoria Timofeyeva, in the Marat Guelman gallery in Moscow. Russian President Vladimir Putin "probably approved" the killing of ex-spy Alexander Litvinenko in London, a British inquiry into his agonising death by radiation poisoning found on January 21, 2016. AFP PHOTO / NATALIA KOLESNIKOVA RESTRICTED TO EDITORIAL USE, MANDATORY MENTION OF THE ARTIST UPON PUBLICATION, TO ILLUSTRATE THE EVENT AS SPECIFIED IN THE CAPTION


NATALIA KOLESNIKOVA/AFP/JC
O governo da Rússia reagiu, nesta quinta-feira, ao relatório divulgado no Reino Unido, segundo o qual o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente aprovou a morte do ex-espião Alexander Litvinenko em Londres em 2006. Moscou negou envolvimento na morte e uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zhakarova, disse que o governo russo não considera nem objetivas nem imparciais as conclusões do magistrado aposentado britânico Robert Owen.
O governo da Rússia reagiu, nesta quinta-feira, ao relatório divulgado no Reino Unido, segundo o qual o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente aprovou a morte do ex-espião Alexander Litvinenko em Londres em 2006. Moscou negou envolvimento na morte e uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zhakarova, disse que o governo russo não considera nem objetivas nem imparciais as conclusões do magistrado aposentado britânico Robert Owen.
"Nós lamentamos que um caso puramente criminal tenha sido politizado e ofuscado a atmosfera geral das relações bilaterais", afirmou Zhakarova em comunicado. Ela disse que a decisão do Reino Unido de realizar uma investigação pública teve motivação política e declarou que o processo de investigação em si não foi transparente.
Litvinenko, um ex-agente do FSB (sucessor da KGB), fugiu para o Reino Unido em 2000 e tornou-se um crítico dos serviços de segurança russos comandados por Putin. Ele havia acusado o presidente de ter vínculos com o crime organizado.
A viúva do ex-espião, Marina Litvinenko, disse que estava muito feliz com o fato de que o que o marido falou no leito de morte tenha sido "provado por um tribunal inglês". Também pediu ações mais duras, entre elas que o primeiro-ministro David Cameron expulse agentes russos do setor de inteligência, imponha sanções econômicas e proíba que Putin e outras autoridades viajem para o país. O advogado de Marina, Ben Emmerson, qualificou o caso como "um miniato de terrorismo nuclear nas ruas de Londres".
A secretária de Interior britânica, Theresa May, argumentou que o envolvimento do Estado russo foi uma violação da lei internacional e "de um comportamento civilizado", mas não uma surpresa. Ela anunciou o congelamento de ativos dos suspeitos Andrei Lugovoi, ex-guarda-costas da KGB, e Dmitry Kovtun, ex-integrante do Exército soviético. A Rússia se recusa a extraditar os dois suspeitos.
Lugovoi é atualmente membro do Parlamento russo, o que significa que não pode ser processado em seu país. Hoje, ele qualificou a investigação como um "espetáculo".
O magistrado britânico ressaltou não haver dúvidas de que Litvinenko foi envenenado por Lugovoi e Kovtun no bar do hotel Millennium, em Londres, em 1 de novembro de 2006. Ele morreu seis semanas depois, de uma síndrome aguda causada pela radiação.
 
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