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2° Caderno

- Publicada em 12 de Março de 2025 às 00:45

Tentativas de fraudes bancárias sobem 10,4% em 2024

O número de golpes evitados contra bancos e cartões de crédito cresceram 10,4% em 2024 ante 2023, representando 53,4% das fraudes registradas no período. Caso fossem concretizadas, o prejuízo estimado chegaria a R$ 51,6 bilhões, segundo dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.
O número de golpes evitados contra bancos e cartões de crédito cresceram 10,4% em 2024 ante 2023, representando 53,4% das fraudes registradas no período. Caso fossem concretizadas, o prejuízo estimado chegaria a R$ 51,6 bilhões, segundo dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.
Outro levantamento da Serasa, feito com consumidores, aponta que 50,7% dos brasileiros foram vítimas de fraudes no último ano, um salto de 9 pontos porcentuais em relação a 2023. Desse total, 54,2% das vítimas afirmaram ter perdido dinheiro.
Entre os tipos de fraudes mais recorrentes, o uso indevido de cartões de crédito liderou o ranking (47,9%), seguido por golpes financeiros como boletos falsos e fraudes via Pix (32,8%), phishing (21,6%) e invasão de contas bancárias ou redes sociais (19,1%).
Tais ocorrências impactaram a confiança dos consumidores nos métodos de pagamento online, segundo a Serasa. O uso do Pix para realizar transações caiu de 69% em 2023 para 60% em 2024 e a perspectiva de segurança sobre a modalidade foi de 32% para 22% no mesmo período. Já o cartão de crédito ganhou espaço, com 84% dos pagamentos realizados (ante 79% em 2023) e considerado confiável para 60% dos respondentes (46% no ano anterior).
Em relação à capacidade de proteção das instituições, 49% dos entrevistados consideram as empresas de cartão de crédito como eficazes na proteção contra fraudes - um aumento em relação aos 41% de 2023. Agências governamentais (37%) e marketplaces de comércio eletrônico (33%) também figuram entre os segmentos que os brasileiros consideram mais seguros, enquanto provedores de pagamento tiveram queda na credibilidade, de 27% para 23%.