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2° Caderno

- Publicada em 19 de Agosto de 2024 às 00:45

Brasil pode ser protagonista na produção de biocarvão

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deu o pontapé inicial para a discussão da produção de biocarvão no País, uma tecnologia utilizada em 230 empresas no mundo, mas que no Brasil ainda está engatinhando.
Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deu o pontapé inicial para a discussão da produção de biocarvão no País, uma tecnologia utilizada em 230 empresas no mundo, mas que no Brasil ainda está engatinhando.
O biocarvão, ou biochar, em inglês, é um material similar ao carvão vegetal, mas produzido a partir de biomassa por meio da pirólise, sendo considerado uma solução baseada na natureza (SbN) no combate às mudanças climáticas. Seu uso para remoção permanente de carbono pode ser uma peça chave para a agricultura brasileira, avaliam especialistas, além de abrir oportunidades na comercialização de créditos no mercado voluntário de carbono.
Entre os desafios estão a necessidade de mais pesquisas para entender plenamente os impactos de longo prazo nos solos brasileiros, além de barreiras econômicas e tecnológicas para a produção em larga escala.
Até o momento, apenas a NetZero, green tech francesa, está apostando sério na produção do produto no Brasil. A primeira fábrica no País foi inaugurada em 2023, em Lajinha, Minas Gerais. Uma segunda, em Brejetuba, no Espírito Santo, entrou em operação este ano. O plano da empresa é de pelo menos mais duas plantas brasileiras.
'"Em 2024, construiremos pelo menos duas novas usinas no Brasil. Essas fábricas contarão com melhorias adicionais de P&D e ajudarão a demonstrar ainda mais a replicabilidade e escalabilidade do nosso modelo", informa a NETZero.
O biocarvão se diferencia do carvão vegetal principalmente pela sua aplicação como corretivo de solos agrícolas, capaz de aumentar a produtividade e reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da biomassa que, de outra forma, se decomporia rapidamente, afirma o estudo.