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Comércio Exterior

- Publicada em 15 de Outubro de 2009 às 00:00

Alba vai substituir o dólar por moeda virtual no comércio


Jornal do Comércio
O bloco comercial de esquerda da América Latina, conhecido como Alba, deverá se encontrar nesta sexta-feira para aprovar medidas que poderão substituir o dólar americano por uma nova moeda virtual que será usada no comércio regional, disse hoje um funcionário boliviano.

O bloco comercial de esquerda da América Latina, conhecido como Alba, deverá se encontrar nesta sexta-feira para aprovar medidas que poderão substituir o dólar americano por uma nova moeda virtual que será usada no comércio regional, disse hoje um funcionário boliviano.

Pablo Guzmán, o vice-ministro de Comércio Exterior da Bolívia, afirmou que os integrantes da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) "substituirão o dólar nas trocas comerciais" pelo Sistema Unificado de Compensação de Pagamentos Recíprocos, ou Sucre.

O novo sistema monetário foi adotado em princípio num encontro da Alba em abril pelos membros da organização, que inclui Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua, Honduras, Dominica, São Vicente e Granadinas e Antígua e Barbuda.

Inicialmente, o sistema do Sucre será uma moeda virtual usada em trocas comerciais entre membros da Alba. Um acordo sobre o valor do Sucre em relação às moedas regionais está 90% completo, de acordo com a Bolívia. Sucre também foi o nome da moeda original do Equador, substituída pelo dólar americano em 2000.

O Sucre foi nomeado em homenagem a José Antonio de Sucre, que lutou pela independência de nações latino-americanas da Espanha ao lado de Simón Bolívar no início do Século 19. O objetivo a longo prazo da Alba é estabelecer uma moeda regional unificada, para a qual a Bolívia já sugeriu o nome de "Pacha", a palavra no idioma indígena quechua para Terra, disse Guzmán.

Autoridades bolivianas confirmaram que quatro dos líderes proeminentes da esquerda latino-americana confirmaram presença na cúpula em Cochabamba - Hugo Chávez da Venezuela, Rafael Correa do Equador, Daniel Ortega da Nicarágua e Evo Morales da Bolívia.

A cúpula de Cochabamba também deverá assentar o terreno para um mecanismo regional de arbitragem que substitua o Centro Internacional para Solução de Disputas Regionais, uma organização do Banco Mundial. Muitos integrantes da Alba já se retiraram da organização, com o Equador tendo anunciado em julho que iria sair. As informações são da Dow Jones.

 

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