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ELEIÇÕES 2014

- Publicada em 09 de Outubro de 2014 às 00:00

PMDB gaúcho deve ficar imparcial à presidência


LUIZ CHAVES/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Mesmo que a posição pessoal de José Ivo Sartori (PMDB), candidato ao Palácio Piratini, seja de adesão à campanha de Aécio Neves (PSDB), o diretório estadual do PMDB só deve se manifestar na sexta-feira sobre a corrida presidencial. Ainda no domingo, após o resultado das urnas, Sartori foi convicto: “Eu tenho posição”. O candidato, que só aceitou concorrer se o PMDB gaúcho não apoiasse o PT, vai fazer palanque para Aécio Neves. No primeiro turno, o PMDB gaúcho apoiou Marina Silva (PSB). No entanto, em reunião de coordenadores regionais e de núcleos organizados da coligação O Novo Caminho para o Rio Grande, na manhã de ontem, houve forte sinalização de neutralidade quanto aos palanques de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves no Rio Grande do Sul.
Mesmo que a posição pessoal de José Ivo Sartori (PMDB), candidato ao Palácio Piratini, seja de adesão à campanha de Aécio Neves (PSDB), o diretório estadual do PMDB só deve se manifestar na sexta-feira sobre a corrida presidencial. Ainda no domingo, após o resultado das urnas, Sartori foi convicto: “Eu tenho posição”. O candidato, que só aceitou concorrer se o PMDB gaúcho não apoiasse o PT, vai fazer palanque para Aécio Neves. No primeiro turno, o PMDB gaúcho apoiou Marina Silva (PSB). No entanto, em reunião de coordenadores regionais e de núcleos organizados da coligação O Novo Caminho para o Rio Grande, na manhã de ontem, houve forte sinalização de neutralidade quanto aos palanques de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves no Rio Grande do Sul.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, em pelo menos quatro municípios, Canoas, Esteio, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul, o PMDB apoia a candidatura Dilma. As reuniões da coligação que seguem nos próximos dois dias tendem a definir uma estratégia de imparcialidade à corrida pelo Palácio do Planalto a fim de que não haja ruído no objetivo principal que é a eleição de Sartori.
“Eu sou um apoiador da Dilma, e temos uma aliança com o PT em Canoas, Esteio, Sapucaia e Nova Santa Rita. Não vai ser por isso que haverá desunião. Do nosso pessoal, claro, ninguém vai apoiar o Tarso Genro (PT). Estamos aguardando uma posição do diretório estadual sobre a questão nacional. Mas o partido e o comando da campanha devem pedir a imparcialidade. Temos várias reuniões”, declarou Marco Rosa, coordenador do PMDB da Região Metropolitana.
No Rio Grande do Sul, Dilma superou Aécio em mais de 100 mil votos. A possibilidade de, individualmente, parte da cúpula do PMDB gaúcho abrir voto para o tucano aumenta as chances de o ex-governador de Minas Gerais conquistar setores do eleitorado do PMDB e do PSB de Marina Silva no Rio Grande do Sul.
Municipalização é estratégia para a próxima etapa da coligação liderada pelo peemedebista
A quarta-feira foi movimentada no PMDB. Além da reunião de coordenadores de campanha, centenas de vereadores da coligação O Novo Caminho para o Rio Grande estiveram em Porto Alegre. As reuniões setoriais definiram a mesma estratégia do primeiro turno, no qual José Ivo Sartori (PMDB) venceu o governador Tarso Genro (PT) por uma diferença de quase oito pontos percentuais de votos: municipalizar a campanha.
Como Sartori, que tem sua vida pública construída apenas em Caxias do Sul e na Serra, não era conhecido em algumas regiões do Estado, a campanha organizou células municipais de seis a 12 pessoas com algum tipo de liderança (prefeito, vereador, juventude) para levar a mensagem do candidato. Os cabos eleitorais foram munidos com materiais de campanha e fizeram o chamado trabalho de “formiguinha”.
“Fizemos reuniões nas coordenadorias reunindo de 50 a 60 lideranças e tivemos aceitação muito boa do nome do Sartori. Agora, estamos fazendo o mesmo trabalho para não desmobilizar o Interior. Esta agenda de reuniões de pequenos grupos não agredia a agenda do Sartori, e os militantes não eram pagos. A estratégia agora é manter a militância empolgada e municiada com argumentos fortes, pois estamos esperando ataques pessoais para atingir a imagem do nosso candidato”, explica Paulo Bureseska, coordenador da municipalização da campanha e presidente do PMDB de Frederico Westphalen.
A coordenação de campanha garante que Sartori não vai entrar numa briga pessoal com o candidato petista, sendo o mesmo Sartori do primeiro turno. Nos próximos quatro dias, oito núcleos de campanha farão 32 reuniões em cidades estratégicas.
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