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ELEIÇÕES 2014

- Publicada em 08 de Outubro de 2014 às 00:00

PDT define hoje se acata indicativo pela adesão ao peemedebista


Jornal do Comércio
O diretório estadual do PDT define hoje se sacramenta o indicativo da executiva em apoiar a candidatura de José Ivo Sartori (PMDB) ou se embarca na candidatura de Tarso Genro (PT). A expectativa é de um debate intenso na reunião marcada para hoje, já que há no partido muitos defensores do apoio à Tarso, como o ex-governador Alceu Collares (PDT), e figuras que apoiam Sartori, especialmente o senador eleito Lasier Martins (PDT).
O diretório estadual do PDT define hoje se sacramenta o indicativo da executiva em apoiar a candidatura de José Ivo Sartori (PMDB) ou se embarca na candidatura de Tarso Genro (PT). A expectativa é de um debate intenso na reunião marcada para hoje, já que há no partido muitos defensores do apoio à Tarso, como o ex-governador Alceu Collares (PDT), e figuras que apoiam Sartori, especialmente o senador eleito Lasier Martins (PDT).
O indicativo da executiva foi aprovado na noite da segunda-feira. Assim como as executivas do PDT, os líderes do PP, PSDB, PRB e SDD também aprovaram indicativos de apoio ao peemedebista. Mas diferentemente destas siglas, a base do PDT não tem acordo sobre o tema. O presidente trabalhista Pompeu de Mattos esteve reunido com o presidente petista Ary Vanazzi. O objetivo do petista era seduzir o trabalhista para lhe prestar apoio. Pompeo classificou o encontro como “muito amisto e animado”, porém evitou sinalizar para que lado o partido deve seguir, afirmou apenas haver dentro da sigla uma tendência pró Sartori. Segundo o presidente do PDT, o partido nutre boas relações tanto com PT quanto com PMDB, entretanto o PT é considerado pouco recíproco nas alianças com o PDT, enquanto o segundo teria firmado parcerias mais sólidas.
Nos bastidores da campanha de Tarso muitos assessores apostam em um racha do PDT. A coordenação petista também acredita que, mesmo se aprovada, a diretriz de apoio não será seguida por todos os pedetistas. A cisão também é aventada por Pompeo, que reconhece que a “unidade é muito difícil”. Ele se mostra mais preocupado com eventuais feridas que possam se abrir após o segundo turno. “Nós não podemos nos queimar pelos outros”, afirmou.
A divisão do PDT em relação ao governo de Tarso é antiga. O partido foi base do governo petista até o fim do ano passado e a definição do lançamento de candidatura própria, com o deputado Vieira da Cunha, desagradou muitas alas do partido, como as lideranças ligadas a deputada Juliana Brizola e ao deputado federal eleito Afonso Motta. Ambos defendiam apoio ao PT. 
Apesar de não se envolver diretamente nas negociações entre os partidos, Tarso afirmou ontem que tem dialogado com amigos da sigla. “Tenho conversado com amigos e apoiadores do PDT e vou aguardar a decisão do diretório, mas isso não nos impede de fazer uma conversação nas bases.”
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