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COPA 2014

- Publicada em 19 de Junho de 2013 às 00:00

Porto Alegre retira obras de mobilidade da matriz da Copa 2014


Jornal do Comércio
Substituição nas obras de mobilidade que estão sendo realizadas em Porto Alegre. Todos os projetos saem da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo de 2014 e vão para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A troca vinha sendo alinhavada nos últimos 30 dias entre prefeitura e Ministério das Cidades e recebeu o parecer positivo ontem. Com isso, a Capital gaúcha foi a primeira a fazer essa jogada. Nas próximas semanas, outras sedes do torneio devem tomar iniciativas semelhantes.
Substituição nas obras de mobilidade que estão sendo realizadas em Porto Alegre. Todos os projetos saem da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo de 2014 e vão para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A troca vinha sendo alinhavada nos últimos 30 dias entre prefeitura e Ministério das Cidades e recebeu o parecer positivo ontem. Com isso, a Capital gaúcha foi a primeira a fazer essa jogada. Nas próximas semanas, outras sedes do torneio devem tomar iniciativas semelhantes.
Após a Copa das Confederações, que se encerra em 30 de junho, o prefeito José Fortunati vai a Brasília oficializar a assinatura do documento que garante a modificação. A administração municipal já possui a minuta do acordo de transferência. Assim que o pacto for firmado, a principal diferença será em relação ao compromisso na entrega das obras financiadas com recursos da Caixa Econômica Federal. Pela Matriz, as cidades garantiam a conclusão até o início da competição. Dentro do PAC Mobilidade, a flexibilidade é maior.
Mesmo assim, Fortunati garante que os cronogramas e os prazos de Porto Alegre seguirão inalterados. “Na prática não muda nada. O que muda é o aspecto psicológico. Se faltar areia para fazer os corredores BRTs, não vamos nos subordinar às pressões. Se não ficar pronto para a Copa, ficará pronto alguns meses depois”, aponta Fortunati. No caso dos ônibus rápidos, o prefeito afirma que, caso os corredores novos não sejam feitos até junho de 2014, as estruturas antigas serão aproveitadas.
O chefe do Executivo municipal diz que o pedido de mudança foi elaborado porque “há um sistema de pressão sobre as obras. Para evitar isso, negociamos com o governo federal e houve entendimento.” Neste sentido, ele menciona as “chantagens” feitas a partir da falta areia no mercado, que culminaram na paralisação dos trabalhos dos corredores BRTs e também as manifestações populares contra o Mundial e algumas das intervenções.
As condições dos empréstimos, como taxa de juros, carência e prazo de pagamento, seguirão as mesmas. Dessa forma, as 14 intervenções em curso ou idealizadas para a Capital continuarão com o custo total de R$ 888 milhões. “A mudança para o PAC foi apenas uma decisão política do governo federal. Outras cidades também estão negociando a mesma coisa”, elenca sem citar nomes das outras sedes que vão adotar igual estratégia.
Para o prefeito, Porto Alegre estará preparada para receber a competição de futebol. “Tenho convicção plena de que a cidade vai estar pronta”, assegura. Conforme ele, a Copa foi apenas um motivo para atrair os recursos e tirar os projetos do papel, alguns deles (como a duplicação da avenida Tronco e as modificações na Terceira Perimetral) sem relação direta com o certame. “Estamos fugindo dos prazos sem apressar os processos. Não podemos ficar presos em um compromisso com a Copa”, acredita.
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