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Romildo Bolzan retorna à presidência do PDT-RS após nove anos
Ex-presidente do Grêmio concorreria contra o prefeito de São Sepé, João Luiz Vargas
Romildo Bolzan Júnior é o novo presidente do PDT gaúcho. O ex-prefeito de Osório e ex-presidente do Grêmio foi eleito pelo diretório estadual neste sábado, após acordo que costurou chapa única em nome da unidade partidária. Após ventilada
“Estamos começando a reoxigenar o partido. Romildo é um homem que sabe comandar. Tive uma conversa com ele para nós começarmos a estruturar o partido para as eleições do ano que vem”, disse Lupi.
A prioridade da nova direção partidária são as eleições municipais de 2024. “Faremos rapidamente um diagnóstico para as eleições municipais e também a questão da organização partidária e das alianças. Essa avaliação tem que ser feita rapidamente. (Na busca por alianças) nas eleições municipais, não temos bloqueio a ninguém. Cada município vai discutir sua situação”, disse Romildo.
Além da presidência de Romildo, a nova Executiva do PDT gaúcho tem o deputado Pompeo de Mattos como vice-presidente, Mirian Fonseca como segunda vice-presidente, Luciano Orsi como secretário geral, Juliana Brizola como primeira secretária, entre outros. Das 25 vagas, seis foram cedidas à chapa inicialmente liderada por João Luiz Vargas, mesmo que este não tenha incluído seu nome.
Após negociações, Vargas poderá ganhar um novo cargo na Executiva nacional do partido. A ideia seria criar uma coordenação nacional de prefeito para centralizar as demandas dos municípios governados pela sigla, de acordo com o próprio Lupi.
A prioridade da nova direção partidária são as eleições municipais de 2024. “Faremos rapidamente um diagnóstico para as eleições municipais e também a questão da organização partidária e das alianças. Essa avaliação tem que ser feita rapidamente. (Na busca por alianças) nas eleições municipais, não temos bloqueio a ninguém. Cada município vai discutir sua situação”, disse Romildo.
Além da presidência de Romildo, a nova Executiva do PDT gaúcho tem o deputado Pompeo de Mattos como vice-presidente, Mirian Fonseca como segunda vice-presidente, Luciano Orsi como secretário geral, Juliana Brizola como primeira secretária, entre outros. Das 25 vagas, seis foram cedidas à chapa inicialmente liderada por João Luiz Vargas, mesmo que este não tenha incluído seu nome.
Após negociações, Vargas poderá ganhar um novo cargo na Executiva nacional do partido. A ideia seria criar uma coordenação nacional de prefeito para centralizar as demandas dos municípios governados pela sigla, de acordo com o próprio Lupi.
PDT busca se reposicionar como partido de centro-esquerda
Após a eleição da nova executiva, o PDT gaúcho quer se reposicionar firmemente como um partido de centro-esquerda - posição fortemente defendida pelo novo presidente estadual Romildo Bolzan.
“Temos um debate politicamente burro no País. Cadê o meio de tudo isso? Onde estamos, a centro esquerda? Termos só dois polos políticos cria uma inércia intelectual. O PDT precisa encontrar um meio para sair desse marasmo”, afirmou Romildo.
Ao falar sobre as estratégias do partido nas eleições municipais de 2024, Romildo disse que estaria aberto a conversar com todos os partidos. Questionado se estaria aberto também ao PL, fez ressalva: “cada situação vai ser examinada. Se não for uma situação muito bolsonarista, podemos analisar sim”.
A busca por retomar as origens trabalhistas de um PDT em crise de identidade pode forçar a sigla de Leonel Brizola a repensar sua participação no governo de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul.
Durante a convenção, diversas foram as manifestações contra privatizações e em favor da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Assembleia Legislativa - hoje, o PDT é considerado decisivo para uma possível instauração do inquérito.
O próprio Romildo fora contra o ingresso do partido no governo tucano - decisão tomada pela antiga Executiva em dezembro de 2022. Ele, contudo, afirmou que não irá pautar o tema. Quaisquer questionamentos em relação à questão devem partir do próprio diretório, formado por 260 membros.
“Eu, particularmente, fui contra a entrada no governo. Como Executiva, não vou provocar esse debate. Se vier alguma decisão dessa natureza, vou democraticamente conduzi-la”, afirmou o mandatário.
“Fizemos uma participação pequena e com pouco papel decisório no governo Eduardo Leite. O governo Leite é nitidamente um governo de centro-direita. Se houver uma decisão do diretório, pode ser objeto de exame. Como está hoje, não muda”, concluiu.
“Temos um debate politicamente burro no País. Cadê o meio de tudo isso? Onde estamos, a centro esquerda? Termos só dois polos políticos cria uma inércia intelectual. O PDT precisa encontrar um meio para sair desse marasmo”, afirmou Romildo.
Ao falar sobre as estratégias do partido nas eleições municipais de 2024, Romildo disse que estaria aberto a conversar com todos os partidos. Questionado se estaria aberto também ao PL, fez ressalva: “cada situação vai ser examinada. Se não for uma situação muito bolsonarista, podemos analisar sim”.
A busca por retomar as origens trabalhistas de um PDT em crise de identidade pode forçar a sigla de Leonel Brizola a repensar sua participação no governo de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul.
Durante a convenção, diversas foram as manifestações contra privatizações e em favor da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Assembleia Legislativa - hoje, o PDT é considerado decisivo para uma possível instauração do inquérito.
O próprio Romildo fora contra o ingresso do partido no governo tucano - decisão tomada pela antiga Executiva em dezembro de 2022. Ele, contudo, afirmou que não irá pautar o tema. Quaisquer questionamentos em relação à questão devem partir do próprio diretório, formado por 260 membros.
“Eu, particularmente, fui contra a entrada no governo. Como Executiva, não vou provocar esse debate. Se vier alguma decisão dessa natureza, vou democraticamente conduzi-la”, afirmou o mandatário.
“Fizemos uma participação pequena e com pouco papel decisório no governo Eduardo Leite. O governo Leite é nitidamente um governo de centro-direita. Se houver uma decisão do diretório, pode ser objeto de exame. Como está hoje, não muda”, concluiu.