PT decide impugnar filiação de Sgarbossa, que assume mandato

Tendência é de que o partido ingresse na Justiça Eleitoral para reivindicar cadeira na Câmara

Por Nikelly de Souza

A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança (Cedecondh) da Câmara dos Vereadores realiza reunião extraordinária para tratar do tema "Mortes e violência contra a população de rua: para onde estão indo as políticas públicas?". Na foto: Marcelo Sgarbossa
A Diretoria Executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) comunicou, nesta terça-feira (31), que acatou pedido de impugnação da filiação do ex-vereador Marcelo Sgarbossa ao partido, feito pelo ex-vereador Adeli Sell e Everton Gimenis. 
Sgarbossa e Sell são ambos suplentes de vereador da Câmara de Porto Alegre, disputando uma das vagas abertas pela saída dos vereadores Leonel Radde e Laura Sito. Conforme a lista de suplência, uma das vagas será ocupada por Engenheiro Comasseto, mas a outra ainda está indefinida.
O impasse iniciou após Sgarbossa, que está à frente de Sell em número de votos, ter trocado o PT pelo PV em fevereiro do ano passado e, agora, retornar novamente ao PT para assumir a cadeira. A movimentação gerou a contestação de Sell, que encaminhou um documento ao partido pedindo a impugnação da filiação de Sgarbossa, por fim acatada pela sigla. 
Ainda assim, quem assume a vereança na Casa segue sendo Sgarbossa, mesmo sem partido. A tendência é de que o PT reivindique judicialmente a cadeira para a legenda. Segundo informações divulgadas nas redes sociais do PT, o retorno do ex-vereador não foi aceito porque a troca de partido foi considerada um ato de infidelidade partidária. Já em suas redes sociais, Sgarbossa afirma que a ida ao PV foi resultado de um acordo feito com o PT no âmbito das eleições de 2022.