Heinze atribui derrota na corrida ao governo do Estado à polarização

Ex-senador promete trabalhar por Bolsonaro no segundo turno, mas não assegura apoio a Onyx

Por Claudio Medaglia

Candidato pelo Progressistas tomou café da manhã com apoiadores na localidade de Rincão dos Batista, onde reside
Com 4% dos votos válidos, o candidato ao governo gaúcho pelo PP Luís Carlos Heinze lamentou a quarta posição no pleito eleitoral deste domingo, e atribuiu o resultado à polarização nacional entre os candidatos à presidência da República. Segundo ele, o movimento também se refletiu no Rio Grande do Sul, onde ele e Onyx Lorenzoni (PL) pretendiam colher o apoio de Jair Bolsonaro.
"O presidente apoiou a nós dois, mas na hora de escolher, pelo voto útil, o eleitor optou pelo outro candidato. Bola para a frente. Meu trabalho continua", disse.
Heinze destacou que a vitória de Bolsonaro no Rio Grande do Sul teve muito de sua participação e que no segundo turno seguirá trabalhando intensamente para reeleger o presidente.
Já sobre a disputa entre Onyx e Eduardo Leite (PSDB), que passou raspando para o segundo turno, o ex-senador não cravou apoio ao candidato do PL. "Vamos discutir com a base partidária, com meus amigos e quem coordenou nossa campanha", acentuou.
Por volta das 9h, o candidato votou na Escola Natércia Cunha Santos, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em São Borja. Antes disso, tomou café da manhã com familiares e apoiadores em sua fazenda, na localidade de Rincão dos Batista, onde mora.