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Processo sobre fraude na merenda em Canoas avança
A sentença sobre a fraude da merenda escolar - investigada pela Operação Solidária da Polícia Federal - deve ser concluída em duas semanas pelo juiz federal de Canoas Guilherme Pinho Machado.
O processo envolve 11 réus e tem como suposto articulador do esquema o ex-secretário de Governo de Canoas Francisco (Chico) Fraga. A fraude teria desviado de 2005 a 2008 R$ 5,6 milhões dos cofres municipais.
Também respondem ao processo o ex-prefeito de Canoas Marcos Rochetti (PSDB), o ex-secretário da Educação Marcos Zandonai, as duas empresas envolvidas no esquema - SP Alimentação e Serviços e Gourmaitre Cozinha Industrial e Refeições Ltda - e cinco pessoas de São Paulo vinculadas às fornecedoras, além do município de Canoas.
Ontem às 20h, se encerrou o prazo para a apresentação da defesa, as chamadas alegações finais. O juiz Pinho Machado afirma que o volume total do processo soma mais de 10 mil páginas e inclui inúmeras horas de gravações de escutas telefônicas e o depoimento de mais de 40 testemunhas de defesa e de acusação.
O processo corre desde 2007, mas ficou aproximadamente oito meses parado porque houve um questionamento ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF) sobre a competência da tramitação.
O adiamento do depoimento de Fraga, que passou mal no dia agendado e acabou remarcado para quase quatro meses depois, além de mais de uma dezena de agravos encaminhados pelos advogados de defesa também retardaram o andamento do processo.