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Vivemos na era antropogênica, em que o protagonismo humano pode nos levar à nossa própria extinção

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1º Fórum LIDE de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul Na foto: Luiz Henrique Hartmann
As pautas ambientais fazem parte de algumas das maiores preocupações mundiais. O compromisso para a redução dos impactos ao meio ambiente já é uma realidade para muitas pessoas, mas, o fato é que, se as empresas, os governos e a sociedade não se envolverem juntas em busca de uma solução, o processo será muito mais longo e as consequências incalculáveis.
Vivemos na era antropogênica, em que o protagonismo humano pode nos levar à nossa própria extinção. Isso porque seus efeitos já são sentidos nas mudanças climáticas globais. Por isso, precisamos entender que é um dever de toda a cadeia partilhar o mesmo comprometimento com essa pauta.
Trabalhando para tornar o planeta um local mais seguro, as Nações Unidas (ONU) criaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), como um apelo para combater os principais desafios de desenvolvimento social e garantir os direitos de todas as pessoas. Para isso, empresas, governos e sociedade precisam contribuir para atingir as metas propostas até 2030.
Dentre os 17 tópicos, está a "Energia Limpa e Acessível", que tem como foco garantir o acesso a fontes de energia confiável, sustentável e moderna para todos. Para tal finalidade, já existem soluções disponíveis para uso das instituições. As principais são economia circular, que associa desenvolvimento econômico a um melhor uso dos recursos naturais; energia verde, que é gerada por fontes renováveis e naturais, através da luz do sol, a força dos ventos ou da água; e a descarbonização, processo de redução de emissões de carbono na atmosfera. Atrelar essas soluções disponíveis à bioeconomia também pode ser uma boa escolha, através do estudo de sistemas biológicos e recursos naturais aliados à utilização de novas tecnologias para criação de produtos e serviços mais sustentáveis.
Nosso desafio, no entanto, é entender como podemos valorizar esses recursos no ponto de vista econômico e social.
Por isso, o setor plástico, através do Sinplast-RS, utiliza de espaços como o Fórum Energiplast, há 14 anos, para debater os avanços tecnológicos e as formas de trazer essa matéria-prima nobre para o debate da sustentabilidade. E mais uma vez convocamos a sociedade para juntar-se a nós no dia 11 de setembro, em Porto Alegre. Vamos juntos?

Coordenador do Comitê
Sinplast-RS de Reciclagem