A maior obra são as pessoas

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O Brasil tem milhares de exemplos de elefantes brancos que não deram resultado para a sociedade. Renderam voto para políticos que cortaram a fita, mas não melhoraram a vida da população. Essa, por sinal, é uma das principais reclamações de quem pede uma nova política – que requer um jeito mais ágil e moderno de governar. Um jeito, enfim, mais humano. As grandes obras precisam ser as pessoas. Aos cidadãos e ao poder público, cabe cuidar e melhorar essa herança.
Um bom governo precisa cuidar do cotidiano para fazer com que a cidade continue evoluindo com a sua gente. Ao tornar mais eficientes os serviços, ao melhorar a infraestrutura, ao ampliar o atendimento na saúde, ao agilizar as obras, ao encaminhar projetos para captação de recursos, ao cobrar transparência, estão sendo costuradas as partes de um todo. Essa visão ajuda, no dia a dia da administração, a escolher prioridades e, até mesmo, a postergar ou recusar demandas secundárias. Dizer um “não” sincero é muito mais construtivo do que um “sim” de ilusão. Como prefeito de Veranópolis, busco voltar totalmente minha atenção ao coletivo – ou seja, ao conjunto de indivíduos que forma a comunidade. As pessoas são o centro de tudo. Afinal, elas que dão forma às obras e contribuem pagando impostos. É para elas que o governo precisa prestar contas e mostrar o que está sendo feito. É por causa delas, afinal, que o trabalho é realizado.
Sabemos que erros ocorrem e que há muito a melhorar. As necessidades sempre serão maiores do que as possibilidades. Na gestão à frente do município, nosso foco é não medir esforços naquilo que é de interesse de todos. Cada pequena obra é parte de um todo: o bem-estar e a qualidade de vida da população. E é também feita para um todo: o coletivo.
Prefeito de Veranópolis