A conquista da classe C no mercado de lazer

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O fortalecimento do Brasil como economia de mercado tornou realidade o que era apenas sonho para a classe média e deu uma nova velocidade ao mercado do lazer residencial. Hoje, não há quem não pense, por exemplo, em colocar em seu quintal uma piscina para afastar o calor. Com o tempo, além da piscina, novos itens foram sendo almejados: um sistema de aquecimento para estender o uso para dias não tão quentes e até uma iluminação especial. Alguns, mais ousados, apostam ainda em um SPA ou ofurô em sua área de lazer. Esse fenômeno foi viabilizado pela facilidade de acesso ao crédito, o que torna esse movimento parecido com o que ocorreu com o setor automotivo há 10 anos. Os lojistas podem usar recursos do Bndes para adquirir as piscinas, por exemplo.

Já o consumidor final pode fazer a compra parcelada em até 36 vezes. A taxa de crescimento anual do setor tem oscilado de 8% a 10%. A evolução da renda do brasileiro e a queda nos preços também foram determinantes para a duplicação deste mercado nos últimos dez anos. Além do mercado residencial, as vendas para os chamados condomínios clube, não só para Porto Alegre, mas para as regiões da Serra e Litoral, chamam atenção no Rio Grande do Sul. De olho neste mercado, a Francal Feiras, que há 16 anos promove a Expolazer, feira de lazer e decoração em São Paulo, neste ano, pela primeira vez, realiza o evento no Rio Grande do Sul, apostando no potencial econômico da região. De 11 a 14 de agosto, os pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, receberão expositores de todo o País para mostrar as tendências e novidades do mercado de lazer. A ideia da feira é suprir esse desejo da classe média e reunir em um só local tudo de mais moderno e novo que o mercado oferece neste setor. E com esse cenário, as expectativas de negócio são as melhores.

Gerente-geral da Expolazer Sul