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Publicada em 17 de Agosto de 2025 às 00:25

O potencial da cerveja

Stier Bier, em Igrejinha - Mapa Econômico do RS - Serra

Stier Bier, em Igrejinha - Mapa Econômico do RS - Serra

/Stier/Divulgação/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Um dos expoentes da economia de Igrejinha e do Vale do Paranhana é a produção cervejeira, com a fábrica da Heineken. A partir daquela instalação, às margens da ERS-115, é produzida a bebida distribuída para todo o Sul do Brasil. A fábrica passa por uma ampliação, sem a divulgação do valor investido, e responde hoje por 20% do valor adicionado total da economia de Igrejinha, com um retorno de até R$ 5 milhões ao ano para o município.
Um dos expoentes da economia de Igrejinha e do Vale do Paranhana é a produção cervejeira, com a fábrica da Heineken. A partir daquela instalação, às margens da ERS-115, é produzida a bebida distribuída para todo o Sul do Brasil. A fábrica passa por uma ampliação, sem a divulgação do valor investido, e responde hoje por 20% do valor adicionado total da economia de Igrejinha, com um retorno de até R$ 5 milhões ao ano para o município.
No entanto, a unidade industrial, bem no limite entre Igrejinha e Três Coroas, tornou-se alvo de uma disputa judicial entre os dois municípios. Na decisão mais recente - o prefeito de Igrejinha promete levar adiante a ação -, foi determinado que, conforme a presença do lote nos territórios de cada município, 85% da arrecadação da indústria deve ser destinada a Três Coroas e 15% a Igrejinha.
A presença da gigante cervejeira é um dos motores para o crescimento da Oktoberfest em Igrejinha, que garante o movimento comercial e turístico e estimula a multiplicação do setor no município. Em todo mês de março há, no mesmo espaço da Oktober, uma feira com as cervejarias locais, comerciais e artesanais.
É neste ambiente que a Cervejaria Stier, criada em 2013 em Parobé, mas instalada em Igrejinha desde 2017, prospera. É uma das três microcervejarias que atuam comercialmente, com presença no varejo, e formam uma associação local de cervejarias. "Hoje estamos em 2 mil pontos de venda no Rio Grande do Sul. Partimos de uma pequena produção, em Parobé, com capacidade para 5 mil litros, fomos incentivados pelo município a nos instalamos em Igrejinha e passamos a produzir 8 mil litros de chopp. Hoje, estamos produzindo até 300 mil litros por mês", conta a sócia-proprietária da Stier, Silmara Andreatti.
O chopp da Stier foi o primeiro produzido comercialmente na região, inicialmente, distribuído para eventos. Hoje, a cervejaria produz o chopp em garrafa PET, em barril e em garrafa de 600ml, além da cerveja long neck. E, como garante a Silmara, a cervejaria, que emprega 70 pessoas, não vai parar por aí. "Estamos de olho no mercado de bebidas com menor teor alcoólico, que é uma tendência da Geração Z."

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