Sem condições de tráfego pesado na Transbrasiliana, o intenso fluxo econômico entre Passo Fundo e Erechim acaba absorvido pela ERS-135 que, no entanto, é uma rodovia de pista simples e que não comporta, por exemplo, caminhões bitrens. Além da limitação logística, é um risco à segurança no trânsito. Não à toa, a rodovia é um dos principais eixos incluídos no Bloco 2 de concessões de rodovias planejado pelo Governo do Estado.
Conforme o projeto atualizado para a concessão de rodovias do Norte e do Vale do Taquari, que ainda não teve o leilão realizado, a ERS-135 terá 40,5 quilômetros duplicados e quase 26,8 quilômetros de terceira faixa. Pelo cronograma já definido, as obras de duplicação da rodovia iniciarão no terceiro ano de concessão, a partir de Erechim. No quinto ano, aconteceriam os trabalhos no contorno de Passo Fundo. Os investimentos na ERS-135 estariam concluídos em dez anos, com a duplicação do trecho de Getúlio Vargas.
No mesmo bloco de concessão está a ERS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata, na Serra. Também em dez anos, a perspectiva é de que 60,6 quilômetros estejam duplicados e 22,5 quilômetros com implantação de terceira faixa. Neste caso, as obras têm previsão de início a partir do município da região da Produção, no terceiro ano de concessão.
Ao todo, os municípios da macrorregião teriam seis praças de pedágio no projeto revisado pelo governo.