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Publicada em 17 de Novembro de 2025 às 00:25

Desenvolvimento de soluções em IA aproxima setor produtivo dos polos tecnológicos da região

Em 2019, a Pucrs criou o seu hub de IA, o chamado NAVI

Em 2019, a Pucrs criou o seu hub de IA, o chamado NAVI

/PUCRS/Divulgação/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Ana Helena Ullrich, CEO da startup Noharm, está listada em 2025 como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo em relação à inteligência artificial. Um status que tem relação direta com a estrutura desenvolvida dentro do Tecnopuc. A startup, desenvolvida pela farmacêutica, ao lado do irmão, Henrique Dias, que é cientista de dados, a partir e 2019, criou, com o uso da IA, uma solução inovadora para o gerenciamento, com um sistema de alertas para evitar erros e riscos, de dosagem e dispensa de medicamentos em hospitais e estruturas de saúde. Com financiamentos internacionais, já são, conforme a Noharm, 1,2 milhão de vidas impactadas por essa solução, que é prestada gratuitamente ao SUS.
Ana Helena Ullrich, CEO da startup Noharm, está listada em 2025 como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo em relação à inteligência artificial. Um status que tem relação direta com a estrutura desenvolvida dentro do Tecnopuc. A startup, desenvolvida pela farmacêutica, ao lado do irmão, Henrique Dias, que é cientista de dados, a partir e 2019, criou, com o uso da IA, uma solução inovadora para o gerenciamento, com um sistema de alertas para evitar erros e riscos, de dosagem e dispensa de medicamentos em hospitais e estruturas de saúde. Com financiamentos internacionais, já são, conforme a Noharm, 1,2 milhão de vidas impactadas por essa solução, que é prestada gratuitamente ao SUS.
O desenvolvimento de tecnologias que envolvam a criação de diferentes modelos de inteligência artificial está entre os principais eixos que colocam os parques tecnológicos da Região Metropolitana na vanguarda do conhecimento aplicado aos negócios.
"A inteligência artificial impacta em muitos negócios atuais desenvolvidos dentro do parque, e envolvem os mais variados setores. A Noharm é um excelente exemplo do trabalho que temos aprimorado desde 2019. Naquele caso, partiu de um trabalho acadêmico, de pós-graduação, que respondia a um desafio operacional dos farmacêuticos. A inteligência artificial foi o elemento principal da ferramenta desenvolvida por eles. E é assim que essa tecnologia entra no ambiente inovador. Quando acolhemos empresas, ela é inserida em um ambiente de inovação aberta, que vai respondendo aos desafios dessa empresa, seja a partir da comunidade científica ou de startups", diz a gestora do Tecnopuc, Flávia Fiorin.
Em 2019, a universidade criou o seu hub de IA, o chamado NAVI. Além da Noharm, outras 22 empresas atuam diretamente neste núcleo, com soluções que vão da área da saúde, passando pela sustentabilidade, agronegócios até soluções em desenvolvimento de softwares e gerenciamento de processos.
"É um ambiente que reúne não apenas as startups, mas tem a atuação direta de empresas já consolidadas, em busca de soluções, e da comunidade científica da universidade", aponta a gestora.
Em conjunto com o NAVI, o Tecnopuc também criou a Rede de Inteligência Artificial Ética e Segura (RAIES), que atua em rede com outras instituições do País, como um balizador ético para o desenvolvimento das mais diversas inteligências artificiais.

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