Porto Alegre,

Publicada em 31 de Dezembro de 2025 às 09:21

Aterro de São Leopoldo rebate prefeitura de Cachoeirinha; Canoas reforça coleta

CRVR nega filas no descarte de resíduos em aterro de São Leopoldo e atribui atrasos a falhas na frota

CRVR nega filas no descarte de resíduos em aterro de São Leopoldo e atribui atrasos a falhas na frota

CRVR/Divulgação/Cidades
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Lívia Araújo
Lívia Araújo Repórter
A empresa CRVR, responsável pela operação do aterro sanitário de São Leopoldo, contestou as alegações da Prefeitura de Cachoeirinha sobre longas filas para a descarga de resíduos sólidos no local. Em nota oficial, a companhia afirma que “não procede” a informação de que caminhões do município estariam aguardando cerca de quatro horas para descarregar o lixo, como havia sido apontado pelo Executivo municipal.
A empresa CRVR, responsável pela operação do aterro sanitário de São Leopoldo, contestou as alegações da Prefeitura de Cachoeirinha sobre longas filas para a descarga de resíduos sólidos no local. Em nota oficial, a companhia afirma que “não procede” a informação de que caminhões do município estariam aguardando cerca de quatro horas para descarregar o lixo, como havia sido apontado pelo Executivo municipal.
Segundo a CRVR, na última semana o tempo médio registrado entre a chegada, pesagem, descarga e saída dos veículos de Cachoeirinha na Unidade de Valorização Sustentável (UVS) de São Leopoldo foi de 38 minutos, período considerado compatível com a segurança operacional. A empresa destaca ainda que os demais cerca de 50 municípios atendidos pela unidade seguem operando normalmente, sem registros de problemas semelhantes.
A operadora do aterro sustenta que as dificuldades enfrentadas por Cachoeirinha não estariam relacionadas ao processo de disposição final dos resíduos, mas sim a questões internas da coleta municipal. Conforme a nota, em menos de uma semana, três caminhões coletores do município apresentaram problemas mecânicos e permaneceram na unidade, o que teria impactado diretamente a execução das rotas. A CRVR afirma, ainda, que por três dias da semana passada não foi utilizada a totalidade da frota prevista em contrato, de sete veículos, fator que, somado ao aumento da geração de lixo no fim de ano e aos feriados sem coleta, pode explicar o acúmulo de resíduos nas ruas.
Enquanto isso, em Canoas, a prefeitura informou, também em nota oficial, que está em andamento um mutirão de coleta de resíduos sólidos em diferentes regiões da cidade, com reforço no número de equipes. A expectativa do governo municipal é de que o serviço seja regularizado nos próximos dias. 
De acordo com a administração, a intensificação da operação ocorre em um período de aumento médio de 25% na geração de lixo, típico do fim de ano, além de ausências pontuais de trabalhadores da coleta em datas próximas ao Natal. Como medida estrutural, a prefeitura anunciou que, a partir de 8 de janeiro de 2026, entram em operação 12 caminhões novos, zero quilômetro, ampliando a capacidade e a eficiência do recolhimento.
Canoas também informou que "segue avançando na modernização do sistema", com a ampliação da coleta automatizada. "Atualmente, 450 contêineres já estão instalados na área central", com previsão de expansão gradual para outros bairros. 

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