Porto Alegre,

Publicada em 23 de Dezembro de 2025 às 17:38

Índice de tratamento de esgoto em Caxias do Sul ultrapassa os 60%

De janeiro a dezembro, Samae fez a implementação de 37 quilômetros de redes

De janeiro a dezembro, Samae fez a implementação de 37 quilômetros de redes

Márcio Serafini/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
Nos últimos cinco anos, 158,4 quilômetros de redes coletoras de esgoto foram implantados em Caxias do Sul. É como se uma tubulação laranja - cor que identifica o esgotamento sanitário - saísse da cidade e chegasse até a BR-101 pela Rota do Sol. Graças a esses investimentos, o índice de tratamento de esgoto no município subiu de 51,4% em 2020 para 61,5% em 2025.
Nos últimos cinco anos, 158,4 quilômetros de redes coletoras de esgoto foram implantados em Caxias do Sul. É como se uma tubulação laranja - cor que identifica o esgotamento sanitário - saísse da cidade e chegasse até a BR-101 pela Rota do Sol. Graças a esses investimentos, o índice de tratamento de esgoto no município subiu de 51,4% em 2020 para 61,5% em 2025.
De janeiro a dezembro deste ano, Caxias ganhou mais 37,1 quilômetros de redes de esgoto. Estão em andamento obras de extensão nos bairros Universitário e Madureira, com 69% já executadas e previsão de término até abril de 2026. Outra frente de trabalhos ocorre no Desvio Rizzo, com 89% de conclusão. Em 2026, o Samae projeta a implantação de 25 quilômetros nos bairros Panazzolo, São Leopoldo, Exposição e Cristo Redentor, entre outros investimentos.
É importante observar que nem todo esgoto coletado ainda é tratado. O alcance das redes coletoras é de 92,8% da cidade. Cerca de dois terços desse montante chega às estações de tratamento. Apenas 7,2% continuam sem cobertura alguma. O cálculo do percentual é feito comparando-se o volume coletado e tratado em relação à quantidade de água consumida. Sobre cada 100 litros de água consumida são gerados 80 litros de esgoto.  
Para tratar os dejetos coletados e devolvê-los em condições à natureza, o Samae mantém em operação sete Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), além de pequenos sistemas locais. A maior delas é a ETE Tega, que responde por 34,5% do total. Apta a tratar até 440 litros de efluentes por segundo, atende a mais de 200 mil habitantes das zonas Norte e central.
A meta do Samae é alcançar 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033, como determina o Marco Legal do Saneamento. Mais importante do que os números é assegurar a preservação dos recursos hídricos e da saúde da população.

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