O verão nas cidades da Costa Doce, marcado por atrações que margeiam a Lagoa dos Patos e muitas vezes são caminho para quem tem como destino o Uruguai, guarda possibilidades que vão além das atividades praianas. A história e a cultura das cidades do litoral Sul do RS ensejam roteiros que, a cada ano, vêm aumentando a recepção de turistas de diversas regiões gaúchas e de fora do Estado, caso de São Lourenço do Sul.
A cidade mostra as raízes fincadas na Revolução Farroupilha por meio de um roteiro voltado não somente aos turistas de temporada, mas que se mantém o ano inteiro. A iniciativa Do Violino à Estância foi desenvolvida em 2019 pela turismóloga Fabiane Peters, inspirada pelos passeios fluviais de Budapeste, que combinam o visual da capital húngara e as luzes da cidade com opções gastronômicas e de entretenimento.
Já nos pagos gaúchos, o passeio criado por Fabiane parte da escuna Vento Negro, em um trajeto de cerca de 35 minutos pelo rio São Lourenço, acompanhado por apresentações ao vivo de violino e violão. O instrumento é, ele próprio, parte da experiência. A escolha não é aleatória: “O violino foi um dos primeiros instrumentos que chegaram ao Rio Grande do Sul, então quisemos trazê-lo para dentro da proposta”.
A cidade mostra as raízes fincadas na Revolução Farroupilha por meio de um roteiro voltado não somente aos turistas de temporada, mas que se mantém o ano inteiro. A iniciativa Do Violino à Estância foi desenvolvida em 2019 pela turismóloga Fabiane Peters, inspirada pelos passeios fluviais de Budapeste, que combinam o visual da capital húngara e as luzes da cidade com opções gastronômicas e de entretenimento.
Já nos pagos gaúchos, o passeio criado por Fabiane parte da escuna Vento Negro, em um trajeto de cerca de 35 minutos pelo rio São Lourenço, acompanhado por apresentações ao vivo de violino e violão. O instrumento é, ele próprio, parte da experiência. A escolha não é aleatória: “O violino foi um dos primeiros instrumentos que chegaram ao Rio Grande do Sul, então quisemos trazê-lo para dentro da proposta”.
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Após a navegação, o grupo desembarca no deck da Fazenda do Sobrado, antiga propriedade de Anna Joaquina Gonçalves da Silva, irmã de Bento Gonçalves. O local serviu como quartel-general farroupilha e abrigou figuras como Giuseppe Garibaldi durante a guerra. Hoje, sob gestão da família Serpa, a fazenda preserva objetos, arquitetura e espaços que remetem ao século XIX. “A casa é original, desde as janelas até parte do mobiliário. A dona Ivanice Serpa, atual proprietária do imóvel, conta a história das reuniões do alto comando farroupilha e das passagens de Bento e Garibaldi”, relata Peters.
A vivência é estruturada para aproximar o visitante da cultura local. No salão de festas, um almoço com churrasco de fogo de chão é acompanhado por apresentações artísticas com casais trajados de prenda e peão. Há ainda momentos de interação, como aulas de chimarrão, demonstrações do tradicional nó de lenço e brincadeiras antigas, um atrativo especialmente valorizado pelas escolas. “As crianças amam. Chegam em casa contando o que viveram, porque não é só ouvir a história, é experimentar”, destaca a idealizadora. Só em 2025, os roteiros pedagógicos e de lazer reuniram 6 mil visitantes, com aumento expressivo da procura de instituições de ensino da Serra Gaúcha e de outras regiões do RS.
A temporada de verão promete ampliar esse movimento. Segundo Fabiane, apesar de as visitas serem mais numerosas entre abril e junho, e durante a Semana Farroupilha, no verão, os turistas optam por saídas ao entardecer, aproveitando o pôr do sol na lagoa. Além do passeio à estância, a empresa oferece ainda atividades como pedalinho, caiaque, bicicleta aquática e navegação nas embarcações Vento Negro e Bucaneiro, que juntos devem atrair cerca de 10 mil visitantes nos próximos meses, projeta a turismóloga. Segundo Fabiane, também outros passeios oferecidos por ela em São Lourenço tiveram desempenho positivo em 2025, impulsionados pela busca por viagens de curta distância e experiências culturais.
O movimento é percebido também por quem acompanha a evolução do turismo regional. Para Matheus Vigel, COO da Wine Locals, parceira do projeto Viva o RS, São Lourenço se destaca entre os destinos do litoral gaúcho por oferecer uma combinação singular. “É um lugar que já tem uma identidade muito própria, ligada ao carnaval, à cultura e ao visual da Lagoa dos Patos. É um turismo mais tranquilo, de experiência, que permite ao visitante desacelerar e vivenciar a cultura local de forma mais profunda”, afirma.
A vivência é estruturada para aproximar o visitante da cultura local. No salão de festas, um almoço com churrasco de fogo de chão é acompanhado por apresentações artísticas com casais trajados de prenda e peão. Há ainda momentos de interação, como aulas de chimarrão, demonstrações do tradicional nó de lenço e brincadeiras antigas, um atrativo especialmente valorizado pelas escolas. “As crianças amam. Chegam em casa contando o que viveram, porque não é só ouvir a história, é experimentar”, destaca a idealizadora. Só em 2025, os roteiros pedagógicos e de lazer reuniram 6 mil visitantes, com aumento expressivo da procura de instituições de ensino da Serra Gaúcha e de outras regiões do RS.
A temporada de verão promete ampliar esse movimento. Segundo Fabiane, apesar de as visitas serem mais numerosas entre abril e junho, e durante a Semana Farroupilha, no verão, os turistas optam por saídas ao entardecer, aproveitando o pôr do sol na lagoa. Além do passeio à estância, a empresa oferece ainda atividades como pedalinho, caiaque, bicicleta aquática e navegação nas embarcações Vento Negro e Bucaneiro, que juntos devem atrair cerca de 10 mil visitantes nos próximos meses, projeta a turismóloga. Segundo Fabiane, também outros passeios oferecidos por ela em São Lourenço tiveram desempenho positivo em 2025, impulsionados pela busca por viagens de curta distância e experiências culturais.
O movimento é percebido também por quem acompanha a evolução do turismo regional. Para Matheus Vigel, COO da Wine Locals, parceira do projeto Viva o RS, São Lourenço se destaca entre os destinos do litoral gaúcho por oferecer uma combinação singular. “É um lugar que já tem uma identidade muito própria, ligada ao carnaval, à cultura e ao visual da Lagoa dos Patos. É um turismo mais tranquilo, de experiência, que permite ao visitante desacelerar e vivenciar a cultura local de forma mais profunda”, afirma.
Fabiane destaca que, após a pandemia, houve aumento no fluxo de turistas de fora do estado, especialmente de Minas Gerais e São Paulo, que buscam novas rotas além do tradicional caminho para a Serra. Esse movimento também é citado por Vigel. “A Costa Doce tem potencial expressivo. Nosso objetivo é fazer o turista ficar um ou dois dias a mais, conhecer vinícolas, gastronomia e experiências históricas da região”, completa.