Porto Alegre,

Publicada em 09 de Outubro de 2025 às 18:33

Novo Hamburgo projeta a redução de 58 linhas de ônibus até 2029

Projeção é de aumentar em 20% a taxa média de ocupação dos veículos

Projeção é de aumentar em 20% a taxa média de ocupação dos veículos

Ramon Belmonte/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Compartilhe:
Jornal Cidades
“Estamos promovendo mudanças estruturais e tecnológicas para oferecer um serviço mais eficiente e confiável à população.” A declaração do diretor de Transporte Público de Novo Hamburgo, Eliseu Raimundo, Na tribuna, ele apresentou o diagnóstico do transporte coletivo municipal e um plano de reestruturação até 2029, que prevê redução de linhas, ampliação de abrigos e modernização do monitoramento para melhorar a mobilidade e reconquistar a confiança dos usuários.
“Estamos promovendo mudanças estruturais e tecnológicas para oferecer um serviço mais eficiente e confiável à população.” A declaração do diretor de Transporte Público de Novo Hamburgo, Eliseu Raimundo, Na tribuna, ele apresentou o diagnóstico do transporte coletivo municipal e um plano de reestruturação até 2029, que prevê redução de linhas, ampliação de abrigos e modernização do monitoramento para melhorar a mobilidade e reconquistar a confiança dos usuários.
Conforme Raimundo, o plano de reestruturação do sistema coletivo apresentado durante a sessão tem como objetivo requalificar a rede de transporte urbano e escolar, otimizando linhas, itinerários e uso da infraestrutura. Ele estabelece metas de redução de 107 para 49 linhas e prevê que todos os 1.100 pontos de ônibus — hoje com 495 abrigos — tenham cobertura até 2029. Também propõe elevar o cumprimento de horários de 80% para 90% e aumentar em 20% a taxa média de ocupação dos veículos.
O diretor detalhou o processo de revisão tarifária. Segundo ele, uma empresa especializada foi contratada para auxiliar no cálculo do valor da passagem. O estudo técnico da concessionária indicava tarifa de R$ 10,57, enquanto a planilha da prefeitura apontava um valor inferior. Após negociação, foi acordada a cobrança de R$ 9,62, e posteriormente, seguindo orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o valor final foi fixado em R$ 9,04. A diferença gerou um passivo assumido pela administração, o qual, segundo Raimundo, “não cairá no esquecimento”, reforçando o compromisso de transparência na gestão.
Entre os principais desafios enfrentados pelo transporte público coletivo, o diretor sublinhou a baixa confiabilidade dos horários, a sobreposição de linhas, a ausência de monitoramento centralizado e a necessidade de racionalização dos pontos de parada. Ele destacou que as reclamações refletem a expectativa legítima da população por melhorias. “As queixas vêm do entendimento de que precisamos ir ao encontro de tudo o que a comunidade almeja”, completou.

Notícias relacionadas