Porto Alegre,

Publicada em 24 de Setembro de 2025 às 18:35

Mostra revela fotos inéditas do Rio Grande do Sul dos anos 1930 e 1940

Projeto oferece uma releitura de um Rio Grande do Sul distante

Projeto oferece uma releitura de um Rio Grande do Sul distante

Jacob Prudêncio Herrmann/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
Um olhar que atravessa o tempo. É isso que o público poderá descobrir com o projeto “Jacob Prudêncio Herrmann – O Olhar Revisitado”, que traz à luz mais de 1.000 fotografias inéditas feitas entre as décadas de 1930 e 1940 por um fotógrafo amador que, com sua câmera Zeiss-Ikon, eternizou cenas da vida urbana e do cotidiano em Porto Alegre, no litoral gaúcho e catarinense, além de cidades do Interior do Rio Grande do Sul.
Um olhar que atravessa o tempo. É isso que o público poderá descobrir com o projeto “Jacob Prudêncio Herrmann – O Olhar Revisitado”, que traz à luz mais de 1.000 fotografias inéditas feitas entre as décadas de 1930 e 1940 por um fotógrafo amador que, com sua câmera Zeiss-Ikon, eternizou cenas da vida urbana e do cotidiano em Porto Alegre, no litoral gaúcho e catarinense, além de cidades do Interior do Rio Grande do Sul.
O lançamento em Torres ocorre no dia 4 de outubro, no hall de entrada dos salões da Associação dos Amigos da Praia de Torres (SAPT), com visitação disponível no horário de funcionamento do clube, das 7h às 23h. A entrada é franca.
A iniciativa resultou na criação de uma plataforma digital pública e gratuita (jacobherrmann.com.br), já disponível ao público, onde as imagens são acompanhadas de contextos históricos e interpretativos. Para além de um resgate visual, o projeto oferece uma releitura de um Rio Grande do Sul distante, revelado pelo olhar atento e artístico de Jacob Prudêncio Herrmann.
Com curadoria e coordenação de pesquisa de Jorge Herrmann, artista visual e neto do fotógrafo, o projeto representa um marco para a preservação da memória urbana e da arte fotográfica gaúcha. A mostra é uma oportunidade única de revisitar um passado quase esquecido — e, ao mesmo tempo, redescobrir a força documental e estética da fotografia.
Jacob Prudêncio Herrmann ficou conhecido por sua capacidade de capturar, com sensibilidade e rigor, aspectos do cotidiano e da transformação urbana. Embora tenha sido um fotógrafo de fins de semana, devido à sua rotina profissional, isso jamais limitou seu olhar. “Jacob era um fotógrafo de fins de semana, pois o seu trabalho impunha esta condição. Porém, isso em nada pareceu tê-lo limitado, pois tinha o dom do memorialista, que sabe estar fotografando uma realidade que precisa ser documentada”, destaca Jorge Herrmann.

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