O Seminário IG do Mel Branco vai apresentar, nesta segunda-feira (11), em Cambará do Sul, os estudos que estão sendo desenvolvidos para a busca de uma Indicação Geográfica (IG) do mel branco e como funciona o processo de conquista de uma IG, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na programação, os pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) irão apresentar o estudo
“Subsídios para Indicação Geográfica em Cambará do Sul e sua produção de Mel Branco”. É este estudo que vai disponibilizar informações científicas que permitirão subsidiar o pedido da IG por parte dos apicultores e meliponicultores daquele território.
“Subsídios para Indicação Geográfica em Cambará do Sul e sua produção de Mel Branco”. É este estudo que vai disponibilizar informações científicas que permitirão subsidiar o pedido da IG por parte dos apicultores e meliponicultores daquele território.
A pesquisa está em execução desde o segundo semestre de 2024 e tem previsão de conclusão para o final de 2026. “Estamos na fase de coleta. E cada um dos objetivos da pesquisa, registro das condições de solo e clima, levantamento florístico, identificação das abelhas, registro da história, tem um tempo diferente.”, explica a pesquisadora do DDPA Larissa Ambrosini, coordenadora do projeto.
O produto tem notoriedade e reconhecimento por suas características físicas e sensoriais. E apesar do nome ser “IG do Mel Branco de Cambará”, este processo não restringe a participação de outros municípios, do mesmo território, onde há a produção deste mel com as mesmas características, em que o resultado dos estudos e toda a metodologia específica para desenvolvimento de IG´s se encarregará de identificar a região produtora, cabendo aos apicultores pertencentes a esta região optarem por participar ou não deste processo, dentro das condicionantes do caderno de especificações, destaca o extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Cambará do Sul, Neimar Fonseca e Silva.
O mel branco é produzido a partir de uma árvore chamada popularmente de Carne-de-vaca, uma espécie nativa das florestas de altitude, típica desse território e ainda pouco estudada. A árvore está na lista das espécies da flora ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul. Para a IG, além do município de Cambará, devem fazer parte os municípios de Jaquirana, Bom Jesus e São José dos Ausentes.