A quinta edição do Seminário de Saúde LGBTQIA de Esteio, ação promovida pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que tem como objetivo debater pautas relacionadas à comunidade , acontecerá nesta quinta-feira (10), das 13h às 17h, na Câmara Municipal (Rua 24 de Agosto, 535).
O público-alvo do Seminário são servidores da Saúde, da Educação e da Assistência Social, além dos usuários do Ambulatório LGBTQIA e o público geral interessado.
A programação, a cargo da Coordenadoria de Políticas de Saúde da SMS, vai contar com palestras sobre os impactos nos ambulatórios municipais de atendimento ao público da resolução do Conselho Federal de Medicina, que revisa os critérios éticos e técnicos para atendimento a pessoas com incongruência e/ou disforia de gênero. Também serão apresentados dados dos três anos de existência do ambulatório esteiense, inaugurado em 28 de junho de 2022, no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA.
O Ambulatório de Atenção à Saúde ao público LGBTQIA de Esteio utiliza a estrutura da Unidade Básica de Saúde (UBS) Nickollas Gomes - Centro, na Rua Fernando Ferrari, 948, com funcionamento quinzenal, às quintas-feiras, das 17h às 20h, após o término do expediente na unidade. O atendimento é feito por demanda espontânea, por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento ou encaminhamento por outras unidades de saúde do Município.
O Ambulatório é uma porta de entrada, com acolhimento, orientações sobre direitos sociais, humanização da atenção, respeito às diferenças e à dignidade humana, tanto para pessoas LGBTQIA quanto para seus conjuntos familiares.
O local é um espaço de acolhimento prioritário. Além do escopo de serviços oferecidos por todas UBSs do município, como consultas médicas e de enfermagem, solicitação de exames e avaliação clínica, oferta de atendimento multidisciplinar com médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, psicólogo e assistente social, além do processo de prescrição de hormonização para pessoas trans que desejem fazer modificações corporais com métodos medicamentosos. Pessoas que não se identificam com questões de gênero e sexualidade a partir desta sigla não são elegíveis para este atendimento, devendo acessar os serviços tradicionais.