Porto Alegre,

Publicada em 03 de Julho de 2025 às 14:33

Rio Grande decreta situação de emergência por conta da enchente

Moradores das ilhas precisaram deixar as casas por conta da elevação da Lagoa dos Patos

Moradores das ilhas precisaram deixar as casas por conta da elevação da Lagoa dos Patos

PREFEITURA DE RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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João Dienstmann
João Dienstmann Editor
A cidade de Rio Grande, no Sul do Estado, decretou situação de emergência na quarta-feira (2) por conta da cheia da Lagoa dos Patos. Na manhã desta quinta-feira (3), o nível era de 80,5 centímetros, meio metro acima do nível normal de acordo com a regra da CCMAR e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). O maior nível foi atingido no sábado, dia 28 de junho, quando o nível atingiu 1,27 metro.
A cidade de Rio Grande, no Sul do Estado, decretou situação de emergência na quarta-feira (2) por conta da cheia da Lagoa dos Patos. Na manhã desta quinta-feira (3), o nível era de 80,5 centímetros, meio metro acima do nível normal de acordo com a regra da CCMAR e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). O maior nível foi atingido no sábado, dia 28 de junho, quando o nível atingiu 1,27 metro.
Em um informativo lançado nesta quinta-feira, a Defesa Civil de Rio Grande confirmou que foram identificadas 1.363 propriedades afetadas pela cheia, sendo 1.285 residências e 78 comércios, prédios públicos, serviços, depósitos ou garagens. As propriedades foram impactadas de diferentes
formas, como dificuldade para as pessoas transitarem, impossibilidade de saírem de casa ou extravasamento de esgoto. Segundo o informativo, o fato da água ter atingido esses imóveis não significa que a água da lagoa adentrou as casas. Parte dos moradores permanece em casa e outros estão abrigados em residências de familiares ou amigos.
Atualmente, não há pessoas em abrigos, mas há desalojados, especialmente na região das ilhas da Torotama, dos Marinheiros e do Leonídio, que deixaram as casas por conta dos alertas. Também não há bloqueio de vias em Rio Grande.
De acordo com o Centro Interinstitucional de Previsão e Prognóstico de Eventos Extremos (Ciex/Furg) os dados indicam que houve melhora nas projeções da Lagoa para os próximos dias. A previsão é de que o nível da água continue perto da cota de inundação, oscilando pouco - cerca de 15 cm acima - em
períodos da madrugada. Essa melhora acontece porque os ventos vindos do Sul devem seguir mais fracos.
Pico das cheias ocorreu no sábado (28) | PREFEITURA DE RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Pico das cheias ocorreu no sábado (28) PREFEITURA DE RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Já a partir de sexta-feira (4), o vento deve mudar para nordeste, o que ajuda a água a escoar com mais facilidade. Outro fator positivo que contribui para essa melhora é a vazão registrada – com o apoio da Praticagem da Barra – na noite de quarta-feira (3) nos Molhes. A velocidade da água que saiu da Lagoa foi de 11.800 m³ por segundo - um volume alto, que também ajuda a manter o nível da água mais estável até a chegada da nova massa de água no início da próxima semana

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