Porto Alegre,

Publicada em 19 de Maio de 2025 às 00:30

Pint of Science reúne pesquisadores em Novo Hamburgo

Tema deste ano do Pint of Science trata sobre o uso das inteligências artificiais e a cultura afro-brasileira

Tema deste ano do Pint of Science trata sobre o uso das inteligências artificiais e a cultura afro-brasileira

/Feevale/Divulgação/Cidades
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Larissa Britto
Larissa Britto Repórter
Nos dias 20 e 21 de maio, a partir das 19h30min, a cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, receberá mais uma edição do Pint of Science, um festival de ciência que reúne pesquisadores de diferentes áreas e a comunidade novo-hamburguense em locais descontraídos, como bares, cafés, restaurantes e praças públicas para conversar, de modo descomplicado, sobre ciência e pesquisa. O objetivo do evento, segundo o assessor acadêmico de iniciação à pesquisa e extensão da Universidade Feevale, Rodrigo Staggemeier, é democratizar a ciência através de uma linguagem simples e acessível ao público.
Nos dias 20 e 21 de maio, a partir das 19h30min, a cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, receberá mais uma edição do Pint of Science, um festival de ciência que reúne pesquisadores de diferentes áreas e a comunidade novo-hamburguense em locais descontraídos, como bares, cafés, restaurantes e praças públicas para conversar, de modo descomplicado, sobre ciência e pesquisa. O objetivo do evento, segundo o assessor acadêmico de iniciação à pesquisa e extensão da Universidade Feevale, Rodrigo Staggemeier, é democratizar a ciência através de uma linguagem simples e acessível ao público.
O festival, inaugurado em 2013 no Reino Unido, chegou ao Brasil em 2015 e atualmente está presente em 169 cidades do país. Em 2019, Novo Hamburgo passou a compor o grupo de cidades que promovem o festival.
"O grande desafio é aproximar a ciência da população. Então, a ideia é a gente ir com especialistas para espaços culturais para conversar sobre uma determinada temática, de uma forma simples, num lugar acolhedor e de uma maneira muito divertida. Tu não precisas ser especialista para entender daquela temática", afirma.
Rodrigo explica que o principal propósito é conscientizar a população de que ciência não é um estudo restrito às universidades. "Nós acreditamos que, ao passar dos anos, vamos conseguir mostrar para as pessoas que todo mundo pode fazer pesquisa, que a ciência pode ser popularizada. A gente quer mostrar o que está sendo feito de pesquisa. A nossa ideia é levar o pesquisador para essas pessoas e apresentar o impacto que essa pesquisa vai gerar para a sociedade", conta.
Neste ano, o evento conta com duas temáticas, "Entre algoritmos e cervejas: o futuro da criatividade com IA" e "Sementes do conhecimento: a contribuição das cientistas negras para a sabedoria ancestral", voltadas principalmente para o uso de inteligências artificiais (IA) e a cultura afro-brasileira.
Na terça-feira (20), a conversa será no bar Retrô Beer, com pesquisadores nas áreas de literatura, direito, indústria criativa e informática na educação. Já na quarta-feira (21), o evento acontecerá na escola de samba e clube social negro Sociedade Cruzeiro do Sul, e a palestra será composta por pesquisadores das áreas de diversidade e inclusão social, psicologia e história e cultura afro-brasileira e indígena. O festival é aberto ao público e aguarda cerca de 250 pessoas para os dois dias.
Rodrigo conta que o maior desafio atualmente é conscientizar a população sobre a importância da pesquisa, visto que, em uma cidade que possui cerca de 230 mil habitantes, o público aguardado de 300 pessoas é pequeno, mas o intuito é ampliá-lo a cada ano. Neste ano, o festival internacional Pint of Science acontecerá em 27 países. O Brasil é o país com o maior número de cidades participando da iniciativa, com 169 inscritas
 

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