Porto Alegre,

Publicada em 07 de Maio de 2025 às 18:58

Avança a proposta para criar nova área em São Sebastião do Caí

Chamado de Parque das Bergamotas, local foi escolhido em área mais alta da cidade, por conta das cheias

Chamado de Parque das Bergamotas, local foi escolhido em área mais alta da cidade, por conta das cheias

/OSPA Arquitetura & Urbanismo/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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jornal cidades
A mobilização causada pelo impacto das enchentes de maio de 2024 em São Sebastião do Caí, um dos municípios mais afetados pela tragédia no Rio Grande do Sul, começa agora a dar frutos. Com projeto arquitetônico elaborado e doado pelo escritório OSPA Arquitetura & Urbanismo, o Parque das Bergamotas, localizado na parte alta da cidade - menos sujeita ao impacto das águas - começa a sair do papel, com a construção da nova base da Brigada Militar e de uma escola de ensino infantil e fundamental, que terão suas obras iniciadas em abril e junho, respectivamente.
A mobilização causada pelo impacto das enchentes de maio de 2024 em São Sebastião do Caí, um dos municípios mais afetados pela tragédia no Rio Grande do Sul, começa agora a dar frutos. Com projeto arquitetônico elaborado e doado pelo escritório OSPA Arquitetura & Urbanismo, o Parque das Bergamotas, localizado na parte alta da cidade - menos sujeita ao impacto das águas - começa a sair do papel, com a construção da nova base da Brigada Militar e de uma escola de ensino infantil e fundamental, que terão suas obras iniciadas em abril e junho, respectivamente.
O conjunto, que visa direcionar a expansão da cidade para áreas livres de cheias, será erguido em módulos e, futuramente, também contará com 44 unidades habitacionais destinadas a famílias de baixa renda, um parque linear e, em acréscimo ao que foi planejado inicialmente, uma igreja. A viabilização do Parque das Bergamotas resulta da união de empresários no grupo "#juntos pelo Caí". O projeto ocupará um terreno plano da prefeitura, de 13,3 mil metros quadrados de área, no bairro Rio Branco, onde já havia redes de energia elétrica e de água e esgoto instaladas.
As obras serão custeadas por doações da iniciativa privada, a partir de mobilização comandada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de São Sebastião do Caí (Acis). "Como sabíamos que a obtenção de recursos ocorreria em diferentes etapas, o projeto foi concebido em vários módulos, que podem ser construídos independentemente uns dos outros, à medida que chegam as doações", diz Carolina Souza Pinto, sócia do OSPA Arquitetura & Urbanismo e uma das autoras do projeto.
O parque teve a pedra fundamental lançada em 21 de dezembro. No início do ano, foram iniciados o estudo topográfico do terreno e o processo de compactação do solo, recém-concluído nas áreas onde serão iniciadas as obras. Entre fevereiro e abril, foram firmados os contratos com os apoiadores.
O projeto prevê também a construção de 44 casas. Serão habitações de 37,5 m², com dois dormitórios, cozinha, banheiro, sala de estar, lavanderia e jardim de serviço que, mesmo estando em área coletiva, proporcionam privacidade aos moradores. Esta última característica resulta da disposição irregular dos módulos residenciais, o que também faz com que as janelas das unidades não fiquem de frente uma para outra.

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