Com previsão de 30 dias para finalizar o desvio de três quilômetros que está sendo construído, paralelo à RSC 287, a partir do km 61, em Venâncio Aires, a empresa Rota de Santa Maria, concessionária responsável pela administração da rodovia, ainda não tem prazo para conserto total do trecho. A direção da empresa confirmou ao prefeito Jarbas da Rosa que estuda alterar o projeto original e de duplicação da rodovia, incluindo nos locais mais atingidos pelas enchentes, a construção de pontes secas que possam minimizar futura ação das águas na região.
A construção de pontes secas já foi ventilada em outras oportunidades, porém sem definição por parte da equipe técnica da rodovia. O rompimento total em quatro pontes de concreto, no entanto, mudou a convicção dos técnicos, que viram na prática a força das águas represadas naquela região.
"Ainda vamos trazer o estudo preliminar ao prefeito e o debate com a comunidade será feito. Mas é certo que já estudamos, sim, a inclusão de pontes secas nesse processo de reconstrução da rodovia e não apenas na duplicação. A magnitude deste estrago nos confirma que é preciso repensar o futuro do trecho", destacou o diretor César Cruvinel.