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Publicada em 23 de Fevereiro de 2024 às 00:30

Representantes do Vale do Caí discutem pedágios da ERS-122

Reclamação é de que cobrança adotada está impactando financeiramente na vida dos moradores

Reclamação é de que cobrança adotada está impactando financeiramente na vida dos moradores

/CCR Via Sul/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
A Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa ouviu, na quinta-feira (22), reivindicação das comunidades de Capela de Santana e Montenegro a respeito da repercussão da cobrança de pedágios no Vale do Caí. A situação determinou a mobilização da comunidade e o início de protestos nas rodovias, como aconteceu no dia 18, em Capela de Santana, e outro deverá ocorrer no dia 2 de março, em São Sebastião do Caí.
A Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa ouviu, na quinta-feira (22), reivindicação das comunidades de Capela de Santana e Montenegro a respeito da repercussão da cobrança de pedágios no Vale do Caí. A situação determinou a mobilização da comunidade e o início de protestos nas rodovias, como aconteceu no dia 18, em Capela de Santana, e outro deverá ocorrer no dia 2 de março, em São Sebastião do Caí.
Representando a comunidade, Robledo Ezequiel fez uma exposição a respeito da situação do pedágio de Capela de Santana e em todo o Vale do Caí. A situação está "incontornável", segundo ele, uma vez que a cobrança adotada no contrato atual está impactando na vida dos moradores que circulam na área de abrangência das praças de pedágios, que eliminaram ajustes anteriores que reduziam o custo do pedágio para a circulação dos moradores nesses espaços.
O impacto nas comunidades gerou protestos, como no dia 18 de fevereiro, quando houve bloqueios na ERS-122, em Capela de Santana, e outro está previsto para o dia 2 de março, em São Sebastião do Caí. Robledo mostrou vídeo do governador Eduardo Leite, de fevereiro do ano passado, em que garantiu que haveria solução para mitigar os impactos nas comunidades atingidas.
O prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta, pediu união das forças dos prefeitos da região com os deputados para buscar junto ao governo e à concessionária a alteração nos valores do pedágio, que passou de R$ 5 para R$ 9, o que é inviável para o padrão salarial dos moradores daquelas comunidades. Ele apresentou duas opções, como aditivo no contrato para aumentar o prazo de concessão e assim reduzir a tarifa ou, diluir em mais tempo o investimento previsto no contrato nos anos iniciais
Os deputados presentes se manifestaram no sentido de buscar alternativas para contemplar a reivindicação das comunidades do Vale do Caí. O presidente da comissão, Leonel Radde encaminhou sugestão de solicitação de audiência com o governador e os prefeitos, para tratar do assunto, e informações a respeito dos dados contratuais da referida praça de pedágio.
 

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