{{channel}}
Entenda como ficam eleições no Equador após assassinato de Villavicencio
Governo de Guillermo Lasso declarou estado de emergência no Equador, mas anunciou que manterá a data do pleito, em 20 de agosto
O assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio nesta quarta-feira (9) torna incerta a situação das iminentes eleições no país.
-
LEIA MAIS: dissolver o Congresso e convocar eleições antecipadas, em maio.
Levantamento da empresa Cedatos indicava que Villavicencio estava em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, com 13,2% das intenções de voto, atrás de Luisa González, candidata apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa e que lidera a corrida com 26,6%.
González, aliás, estava em um comício no momento do crime. Ela suspendeu o evento e expressou horror diante da tragédia, mas não deixou claro se pretende paralisar sua agenda.
Outros candidatos foram mais claros ao anunciarem suas decisões. O líder indígena de esquerda Yaku Pérez, terceiro nas pesquisas segundo o Cedatos, com 12,5% das intenções de voto, e Otto Sonnenholzner, ex-vice-presidente de direita, em quarto lugar com 7,5%, anunciaram a interrupção temporária de suas campanhas.
Jan Topic, um ex-empresário da área de segurança cuja campanha focava justamente a explosão da violência no país, também se retirou temporariamente da disputa. Ele figurava em sexto lugar nas intenções de voto segundo o Cedatos, com 4,4% da preferência dos eleitores.
Vale notar que outros institutos de pesquisa têm números bem diferentes daqueles divulgados pelo Cedatos. Estudo conduzido pela agência ClickReport entre 4 e 6 de agosto indicava que Villacencio estaria na realidade em quinto lugar, concentrando 7,5% das preferências dos eleitores. Gonzáles ainda manteria a dianteira, com 29,2% das intenções de voto, seguida por Pérez, com 14,4%, e Sonnenholzner, com 12,3%. Em quarto lugar, com 9,6%, aparecia Topic.