Após acordo com os EUA, Arábia Saudita está perto de reconhecer Israel

Acordo para Arábia Saudita reconhecer Israel prevê concessões para os palestinos

Por Agência Estado

A handout picture released by the Saudi Royal Palace on July 15, 2022, shows Saudi Crown Prince Mohammed bin Salman (R) meeting with US President Joe Biden at Al-Salam Palace in the Red Sea port of Jeddah. (Photo by Bandar AL-JALOUD / various sources / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / SAUDI ROYAL PALACE/BANDAR ALGALOUD" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
A Arábia Saudita e os Estados Unidos concordaram em partes de um amplo acordo para que o país árabe reconheça Israel, em troca de concessões para os palestinos, garantias de segurança dos EUA e ajuda nuclear civil, afirmam oficiais norte-americanos.

Os oficiais têm otimismo, com cautela, de que, nos próximos 9 a 12 meses, eles consigam definir os detalhes do que poderia ser o acordo de paz mais importante do Oriente Médio.

Os esforços para o acordo começaram depois que o príncipe saudita Mohammed bin Salman se encontrou com o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan. Agora, as negociações passaram a discutir os detalhes, incluindo atender aos pedidos sauditas de que os EUA os ajudem a desenvolver um programa nuclear civil e ofereçam garantias de segurança blindadas.
Os sauditas também estão buscando concessões significativas de Israel que ajudariam a promover a criação de um estado palestino. Em troca, os EUA estão pressionando a Arábia Saudita a impor limites ao seu crescente relacionamento com a China.

As autoridades disseram que os EUA poderiam buscar garantias da Arábia Saudita de que não permitiriam que a China construísse bases militares no país - uma questão que se tornou um ponto delicado entre o governo Biden e os Emirados Árabes Unidos. Os negociadores também podem buscar limitações à Arábia Saudita usando tecnologia desenvolvida pela Huawei da China e garantias de que o país usará dólares, não yuans, para precificar as vendas de petróleo, disseram eles. Espera-se que os EUA também procurem maneiras de acabar com a disputa sobre os preços do petróleo impulsionados pelos repetidos cortes de produção da Arábia Saudita.