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Internacional

EUA afirma que brasileiros estão mais preocupados com comida na mesa que com a Ucrânia

País norte-americano reagiu duramente às falas do presidente Lula sobre o interesse dos EUA na continuidade da guerra na Ucrânia

Por Folhapress

Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby afirmou a forma problemática como o Brasil abordou o tema
As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre um possível interesse dos Estados Unidos na continuidade da Guerra da Ucrânia e a recepção do chanceler russo em Brasília continuam a repercutir em Washington, onde nesta terça (18) membros do governo Biden voltaram a condenar a postura do petista.
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No domingo (16), Lula afirmou que os EUA e a Europa prolongam a guerra, numa referência velada ao envio de armamentos a Kiev. No dia seguinte, os EUA reagiram de maneira dura por meio do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em conversa por telefone com jornalistas, afirmando “como é problemático como o Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica”.
Nesta terça, as reações foram mais comedidas, mas as críticas persistiram. Brian Nichols, secretário-assistente do Departamento de Estado para o Hemisfério Ocidental, afirmou que espera que o governo brasileiro tenha pedido cessar-fogo ao chanceler russo, Serguei Lavrov, que está em visita ao Brasil.

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