Exceto no caso da embaixada ucraniana - em que a explosão do pacote feriu superficialmente um guarda-, todos os envelopes foram interceptados por equipes de segurança antes de chegarem a seus destinatários. A Justiça espanhola abriu uma investigação por um possível crime de terrorismo.
Na época dos acontecimentos, o jornal The New York Times afirmou que os serviços de inteligência norte-americanos e europeus suspeitavam que o Movimento Imperial Russo (MIR) estivesse por trás dos atentados. O grupo paramilitar ultranacionalista fundado em 2002 teria agido por ordem do serviço de inteligência militar russo (GRU) - segundo o veículo, o objetivo era testar a capacidade de ação de grupos semelhantes no caso de uma escalada do conflito. O Ministério do Interior espanhol se recusou a comentar a informação ao ser contatado pela AFP.