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Ucrânia prepara retirada de milhões de pessoas após ataques da Rússia à rede de energia
Dez milhões de ucranianos estão atualmente sem eletricidade, e metade da infraestrutura de energia do país está danificada ou destruída
Conforme a Rússia investe em sua estratégia de utilizar o inverno do Hemisfério Norte como arma de guerra, a Ucrânia prepara a retirada de milhões de civis das regiões do sul, onde ataques a infraestruturas básicas de energia e água podem colocar em risco a vida dos ucranianos quando as temperaturas ficarem abaixo de zero. O governo já começou as retiradas na recém-recuperada Kherson e pretende fazer o mesmo em Mikolaiv.
A OMS espera que entre dois milhões e três milhões de ucranianos deixem suas casas em busca de calor e segurança neste inverno, disse Kluge. Não ficou claro, porém, se este número se refere a pessoas que devem deixar o país ou seguirão para outras partes da Ucrânia.
Mais de 7,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia como refugiados desde fevereiro, de acordo com a agência de refugiados das Nações Unidas, o maior deslocamento de pessoas na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Milhões de outros fugiram de suas casas, mas permaneceram no país.
Os hospitais também estão enfrentando a ameaça adicional de escassez de energia, disse Kluge. A dificuldade que os moradores terão de acessar serviços de saúde confiáveis aumentou a preocupação da OMS com a disseminação do coronavírus e da gripe sazonal neste inverno.
A OMS espera que entre dois milhões e três milhões de ucranianos deixem suas casas em busca de calor e segurança neste inverno, disse Kluge. Não ficou claro, porém, se este número se refere a pessoas que devem deixar o país ou seguirão para outras partes da Ucrânia.
Mais de 7,8 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia como refugiados desde fevereiro, de acordo com a agência de refugiados das Nações Unidas, o maior deslocamento de pessoas na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Milhões de outros fugiram de suas casas, mas permaneceram no país.
Os hospitais também estão enfrentando a ameaça adicional de escassez de energia, disse Kluge. A dificuldade que os moradores terão de acessar serviços de saúde confiáveis aumentou a preocupação da OMS com a disseminação do coronavírus e da gripe sazonal neste inverno.
Orientação é para poupar energia e estocar cobertores
A Ucrânia como um todo se prepara para um inverno congelante e com episódios de apagões que podem durar até março. O presidente Volodmir Zelensky pediu na segunda-feira aos residentes que limitem seu consumo de energia. "Todos os nossos funcionários e empresas devem ser muito moderados e distribuir o consumo por horas do dia", disse ele em seu discurso noturno à nação.
Sergei Kovalenko, CEO da fornecedora privada de energia DTEK Yasno, disse em um post no Facebook na segunda-feira que a empresa estava sob instruções da operadora de rede estatal da Ucrânia para retomar os apagões de emergência nas áreas que cobre, incluindo a capital Kiev e a região leste de Dnipropetrovsk. "Embora haja menos apagões agora, quero que todos entendam: muito provavelmente, os ucranianos terão que conviver com apagões até pelo menos o final de março", alertou.
"Acho que precisamos estar preparados para diferentes opções, mesmo as piores. Abasteça-se de roupas quentes, cobertores, pense no que vai ajudá-lo a esperar um longo período de paralisação", disse ele, dirigindo-se aos residentes ucranianos.
Segundo Kovalenko, mesmo que não haja mais ataques russos à rede elétrica ucraniana, serão necessárias interrupções programadas em toda a Ucrânia para garantir que a energia seja distribuída uniformemente pela rede elétrica danificada. Conforme Zelensky, os ataques com mísseis russos danificaram mais de 50% das instalações de energia do país.
Sergei Kovalenko, CEO da fornecedora privada de energia DTEK Yasno, disse em um post no Facebook na segunda-feira que a empresa estava sob instruções da operadora de rede estatal da Ucrânia para retomar os apagões de emergência nas áreas que cobre, incluindo a capital Kiev e a região leste de Dnipropetrovsk. "Embora haja menos apagões agora, quero que todos entendam: muito provavelmente, os ucranianos terão que conviver com apagões até pelo menos o final de março", alertou.
"Acho que precisamos estar preparados para diferentes opções, mesmo as piores. Abasteça-se de roupas quentes, cobertores, pense no que vai ajudá-lo a esperar um longo período de paralisação", disse ele, dirigindo-se aos residentes ucranianos.
Segundo Kovalenko, mesmo que não haja mais ataques russos à rede elétrica ucraniana, serão necessárias interrupções programadas em toda a Ucrânia para garantir que a energia seja distribuída uniformemente pela rede elétrica danificada. Conforme Zelensky, os ataques com mísseis russos danificaram mais de 50% das instalações de energia do país.