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Trump guardou documentos que podiam comprometer inteligência dos EUA, mostra mandado
Segundo o mandado, um acesso não autorizado a esse material poderia 'resultar em dano à segurança nacional'
Após mais de duas semanas de queda de braço com o ex-presidente dos EUA Donald Trump, o Departamento de Justiça divulgou nesta sexta-feira (26) o
Havia resistência no Departamento de Justiça, órgão ao qual é subordinado o FBI, que executou a operação, em trazer à luz o mandado, sob o argumento de que atrapalharia as investigações em andamento. Uma série de empresas de jornalismo, como o New York Times e o Washington Post, também entraram na disputa e moveram ações judiciais pedindo a liberação do material, sob o argumento que o interesse público se sobrepõe a outros motivos para o sigilo.
O Departamento de Justiça do país tem avançado contra Trump também em outras frentes, além da busca por documentos supostamente confiscados. O órgão tem ouvido pessoas próximas ao republicano como testemunhas em investigação sobre o envolvimento do ex-presidente no ataque ao Congresso em 6 de janeiro de 2021.
Na ocasião, uma turba de apoiadores insuflada pelo político invadiu o prédio do Capitólio buscando interromper a sessão de certificação da vitória de Joe Biden nas eleições. Trump alegava - e continua a fazê-lo hoje - que o pleito teria sido fraudado; a Justiça norte-americana nunca encontrou evidência de que isso pode ter ocorrido.