Em reunião com G7, Scholz pretende discutir 'Plano Marshall' para Ucrânia

Chanceler alemão espera uma frente unida em apoio à Ucrânia por um longo período

Por Agência Estado

Social Democrats (SPD) candidate for Chancellor Olaf Scholz addresses a press conference on November 24, 2021 at Westhafen center in Berlin, to present their deal for their post-Merkel government after a final session of coalition talks. - Two months after the SPD beat Angela Merkel's conservative CDU-CSU coalition in a general election, its negotiators put the finishing touches on the deal with the Social Democrats (SPD), the Greens and liberal Free Democrats (FDP) that will install outgoing Finance Minister Olaf Scholz (SPD), 63, as chancellor. (Photo by Tobias SCHWARZ / AFP)
O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou, nesta quarta-feira (22), que pretende discutir o esboço de um "Plano Marshall para a Ucrânia" com os líderes do G7. A reunião da cúpula acontece na próxima semana, entre os dias 26 e 28 de junho, na Alemanha.
Scholz convidou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para participar virtualmente do encontro na segunda-feira (27). O grupo reúne as principais potências econômicas do mundo, sendo composto por Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Japão.
O chanceler alemão espera uma frente unida em apoio à Ucrânia por um longo período. A tentativa de recriar o Plano Marshall tem como inspiração a ajuda oferecida pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, responsável por reviver a economia europeia. Relembrando sua visita na última semana a Irpin, subúrbio de Kiev, Scholz relatou ao Parlamento Alemão que "reconstruir a Ucrânia será uma tarefa para gerações". Segundo o alemão, bilhões de dólares serão necessários para financiar a reconstrução do país durante anos após o final da guerra.
Junto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Scholz deve convocar uma conferência de alto escalão sobre a Ucrânia, aproveitando a presidência da Alemanha no G7. Entre quinta e sexta-feira, líderes da União Europeia participarão de uma cúpula para garantir à Ucrânia o status de país candidato a se tornar membro, dando início a um processo que deve levar anos e não tem sucesso garantido.