{{channel}}
Senadores dos EUA chegam a acordo para ampliar controle sobre armas
Na checagem de antecedentes, a avaliação para compradores de armas menores de 21 anos passaria a ser feita em até dez dias úteis
Senadores democratas e republicanos dos EUA chegaram a um acordo na terça-feira (21) e apresentaram um pacote de medidas de combate à violência armada no país que inclui a ampliação da checagem de antecedentes de compradores de armas de fogo e mais recursos federais a programas de saúde mental.
As propostas fazem parte do projeto Bipartisan Safer Communities Act (lei bipartidária para comunidades mais seguras), que ainda precisa ser votado.
Se o projeto for aprovado, será o maior avanço no controle de armas por lei federal desde os anos 1990, quando foi adotada uma restrição ampla a armas de assalto, capazes de disparar mais tiros em menos tempo. A medida, no entanto, expirou em 2004 e não foi renovada.
A versão inicial do projeto prevê medidas em várias frentes. Na checagem de antecedentes, a avaliação para compradores de armas menores de 21 anos passaria a ser feita em até dez dias úteis, para que autoridades tenham mais tempo de verificar o histórico de infrações escolares e de saúde mental.
Um dos pontos de debate foi apelidado de "loop do namorado". Atualmente, há leis que proíbem pessoas que cometeram violência doméstica de comprarem armas, mas só se elas forem casadas ou tenham morado com a vítima. Com a nova regra, parceiros que tenham outros tipos de relação, como namorados, também poderão ter acesso restrito a armas após casos de violência. O plano prevê ainda dar poder a autoridades para confiscar armamentos de pessoas que estejam agindo de modo ameaçador.
A proposta também quer oferecer mais verbas federais para reforçar a segurança em escolas, ampliar programas de saúde mental e iniciativas para identificar pessoas que possam cometer ataques a tiros. O valor total do pacote ainda será definido, mas senadores ouvidos pelo jornal The Washington Post disseram estimar que será algo em torno de US$ 15 bilhões (R$ 76,6 bilhões).
O projeto foi apresentado depois de dois massacres com armas de fogo chocarem o país e ampliarem o debate por maior controle no acesso a armas. Em 14 de maio, um