David Miranda quer conseguir asilo a Snowden e sair da política logo

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“Falaram que aqui no Sul faz frio, mas me enganaram”, disse ao chegar na  Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) o coordenador do projeto que pressiona o País a conceder asilo ao ex-analista de sistemas da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) e ex-funcionário da CIA Edward Snowden, David Miranda. Estrategista de marketing e companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, Miranda falou com exclusividade ao Jornal do Comércio minutos antes de participar do debate “Soberania digital e vigilância na era da internet”, no Conexões Globais, sexta-feira passada. Foi a primeira vez que ele veio a Porto Alegre.

Em uma tarde em que os termômetros bateram nos 35 ºC, visivelmente tímido e com calor, David Miranda falou à reportagem do JC na sala Cecy Frank, no quarto andar da CCMQ. Durante a entrevista ele demonstrou admiração por Snowden, confirmou que há mais documentos que dizem respeito à espionagem americana no Brasil e acusou o governo inglês de abuso de poder. Já durante o debate que participou, disse que se o País não conceder asilo ao ex-agente americano,