Avanços na medicina ajudam no diagnóstico e tratamento de doenças raras

O dia 28 de fevereiro marca o Dia Mundial das Doenças Raras. Em 2024, a data é celebrada no dia 29 de fevereiro por ser um dia raro

Por Luciane Medeiros

Casa dos Raros, em Porto Alegre, conta com equipe multiprofissional
O Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado em 2024 nesta quinta-feira (29), tem como objetivo a conscientização e a importância do diagnóstico precoce. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 7 mil doenças raras no mundo, que atingem 13 milhões de pessoas somente no Brasil. Nos últimos anos, a medicina vem evoluindo na identificação dessas enfermidades, proporcionando também tratamentos mais adequados.

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Conheça dez doenças raras

• Doença de Gaucher: Causa alterações no fígado e no baço. Os ossos ficam enfraquecidos e também podem ocorrer manchas na pele, cansaço, fraqueza, diarreia e sangramento nasal.
• Acromegalia: provoca aumento das mãos e dos pés e de outros tecidos moles do organismo como o nariz, as orelhas, os lábios e a língua. Os portadores podem desenvolver diabetes, insuficiência cardíaca, hipertensão, artrose e tumores benignos.
• Angiodema hereditário: causa inchaços nas extremidades do corpo, do rosto, dos órgãos genitais, mucosas do trato intestinal, da laringe e outros órgãos, além de náuseas, vômitos e diarreia.
• Doença de Crohn: Atinge o intestino e os casos mais graves podem apresentar entupimento ou perfurações intestinais. Entre os sintomas estão enfraquecimento, dores abdominais e nas articulações, perda de peso, diarreia com ou sem sangue, lesões na pele, pedra nos rins e na vesícula.
• Gastroenterite eosinofílica: Provoca alergia a todos os tipos de comida em seus portadores que, sem um diagnóstico assertivo, podem enfrentar quadros graves de desnutrição.
• Fibrodisplasia ossificante progressiva: Conhecida como “síndrome do homem de pedra”, caracteriza-se pelo enrijecimento de ligamentos, tendões e músculos do portador, tendo como principais consequências a paralisação progressiva dos membros e a deformação corpórea.
• Doença de Huntington: Afeta o cérebro e tem como sintomas perda de memória, movimentos anormais involuntários e alterações de humor, entre outros.
• Xeroderma pigmentoso (XP): Se manifesta nos primeiros anos de vida e pode causar queimaduras e ferimentos na pele e olhos com a mínima exposição à luz solar e/ou a outras fontes de radiação ultravioleta.
• Síndrome de Highlander: Caracterizada por manter a aparência dos portadores igual à de quando eram crianças. O atraso no crescimento e desenvolvimento hormonal faz com que adolescentes e adultos pareçam crianças.
• Hemofilia: Distúrbio genético que costuma afetar a coagulação do sangue. O principal sintoma é o sangramento prolongado na parte interna e externa do corpo.