O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realizou a primeira cirurgia para correção de defeito do septo interatrial com uma técnica inovadora minimamente invasiva vídeo-assistida. O procedimento ocorreu no dia 13 de dezembro no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Porto Alegre, e representa uma novidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realizou a primeira cirurgia para correção de defeito do septo interatrial com uma técnica inovadora minimamente invasiva vídeo-assistida. O procedimento ocorreu no dia 13 de dezembro no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Porto Alegre, e representa uma novidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Adriana Almeida, cirurgiã cardíaca do HNSC, explica que o método consiste na mesma cirurgia já realizada convencionalmente. Porém, a partir de pequenas incisões no tórax auxiliadas pelo sistema de vídeo, é possível capturar imagens em alta definição que auxiliam a equipe médica e resultam em um menor tempo de internação hospitalar.
“O paciente operado no dia 13 saiu da sala cirúrgica já consciente para a UTI, com alta no quarto dia. O retorno às suas atividades habituais ocorre em um período de tempo bem inferior. Há um grande impacto para o sistema de saúde, pois gera redução dos custos hospitalares sem prejudicar os resultados alcançados”, destaca Adriana.
O objetivo principal da técnica é minimizar o trauma da cirurgia com maior conforto no pós-operatório e melhor resultado estético. Segundo a cirurgiã, a expectativa é aumentar o número de pessoas beneficiadas com a técnica pelo SUS no Hospital Nossa Senhora da Conceição em 2024.
O procedimento realizado no início do mês contou com a participação de equipe multidisciplinar composta por cirurgiões e médicos residentes do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do HNSC, além de profissionais da anestesiologista, perfusionista, equipes de Enfermagem do Bloco Cirúrgico, de pré e pós-operatório. Adriana pontua que, assim como em outras cirurgias cardíacas, a técnica vídeo-assistida também envolve riscos. “A escolha por esse método deve ser avaliada caso a caso”, salienta.