OMS declara fim da emergência de saúde da varíola dos macacos

A OMS declarou o fim da emergência de saúde internacional da Mpox

Por Folhapress

Presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou o fim da pandemia de Covid-19
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o fim da emergência de saúde internacional da Mpox. Foi em julho de 2022 que a doença recebeu o nível mais alto de alerta emitido pela organização.
A decisão se uma doença é considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) é feita pelo diretor-geral da OMS, cargo ocupado atualmente por Tedros Adhanom. Ele leva em consideração os conselhos de um comitê organizado para analisar o cenário epidemiológico da doença.
No anúncio feito nesta quinta-feira (11), o diretor-geral da OMS disse que apesar de aceitar a decisão do comitê de não classificar mais a Mpox como uma emergência sanitária global, os cuidados com a infecção não acabaram.
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Pouco mais de um mês depois, o Brasil chegou a ser o país com maior número de mortes pela doença -eram oito. Agora, o país soma 16 óbitos, mas perdeu o posto de primeiro colocado: os Estados Unidos acumulam 42 mortes, seguido por México (26), Peru (20) e, então, o Brasil. As mortes mais recentes pela doença foram registradas em 4 de maio, com 12 óbitos no total.
Quanto às infecções, os últimos registros no Brasil foram em 7 de maio, com cinco casos confirmados. Na mesma data, foram 11 novos diagnósticos em todo o mundo -contando os do Brasil. É um número bem menor comparado ao de 10 de agosto de 2022, data com o maior número de casos desde o início do surto: foram 1.802 infectados em todo o mundo só naquele dia.

O QUE MUDA?

Assim como ocorreu com a Covid-19 na última sexta (5), o fim de uma emergência de importância internacional indica algumas características do momento atual da doença. Uma delas é que o cenário já não é mais considerado completamente novo ou inesperado. Também é uma mensagem de que a doença não representa mais um completo risco à saúde global por sua disseminação.
Mas ainda é necessário manter a vigilância. A OMS aconselha adotar medidas de proteção, incorporando os cuidados contra a infecção à rotina.