Médicos credenciados ao IPE-Saúde paralisam atividades por três dias

Instituto conta com 7 mil médicos credenciados, o que representa cerca de 20% dos profissionais, que atendem um milhão de usuários

Por Cláudio Isaías

GER - saúde, atendimento médico, medicina, exame, avaliação A migrant on a caravan of mostly Hondurans moving towards the United States in hopes of a better life or to escape violence is attended by a health worker in San Marcos, Mexico, on November 5, 2018. - US President Donald Trump has ordered regular army troops to the US-Mexican border as a caravan of a few thousand impoverished migrants slowly marches toward the boundary. (Photo by Pedro PARDO / AFP)
Os médicos credenciados ao IPE-Saúde, cerca de 7 mil profissionais no Rio Grande do Sul, vão paralisar os atendimento por três dias na próxima semana. Dessa forma, não serão realizadas consultas e nem procedimentos hospitalares eletivos pelo convênio durante os 10, 11 e 12 de abril. Os profissionais de saúde farão apenas o atendimento das urgências e emergências. A decisão dos médicos credenciados ao instituto ocorreu durante assembleia geral realizada no Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), em Porto Alegre.
O presidente do Simers, Marcos Rovinski, afirma que a deliberação dos mais de 200 participantes da assembleia é um alerta para o governo do Estado, que se comprometeu em enviar uma proposta até o final de março, mas não cumpriu. "Os médicos estão preocupados com a situação e querem negociar, mas é preciso que o governo mostre algum movimento de que será feita uma proposta de reajuste dos honorários médicos e hospitalares, sem reajuste há 12 anos”, ressalta Rovinski. Uma nova reunião com a Casa Civil deverá ser realizada no dia 12 de abril, quando a categoria aguarda um posicionamento sobre a reestruturação da autarquia. No site do Simers (simers.org.br), os médicos podem, também, deliberar pela possibilidade de descredenciamento ou licenciamento junto ao IPE-Saúde.
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