{{channel}}
Terceira fase do Novo Muro da Mauá homenageia a 13ª Bienal do Mercosul
Seis artistas plásticos ocupam dez telas do Muro a convite do Consórcio Sinergy/HMídia
Sendo revigorado desde o fim de 2021, a nova etapa da revitalização do Muro da Mauá recebe o curador Jotape Pax e seis diferentes artistas que trazem criações próprias para compor o espaço. A iniciativa ocorre por meio de parceria público-privada estabelecida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre e o consórcio das empresas Sinergy e HMídia.
Artista visual natural de Porto Alegre, Jotape já representou o Brasil em festivais internacionais na França, Grécia, Canadá, Chile e Estados Unidos, e também compõem a diretoria da Fundação Bienal do Mercosul. No recorte proposto pelo artista, constam Otavio Fabro, Stang e Luis Flavio Trampo, cujas telas serão concluídas ao vivo no Muro entre segunda e sábado desta semana, com grafite, pintura e outras técnicas. O trabalho ocorrerá conforme as condições climáticas permitirem.
Além deles, compõem a seleção da curadoria Bruno Schilling, Raphael de Luca e Pedro Matsuo, todos com telas prontas, já instaladas. Dentre os seis participantes, o único que estará com obras na 13ª Bienal do Mercosul é Pedro Matsuo. Os demais são exclusivos desta ação.
"Fazer essa curadoria para o Novo Muro da Mauá foi um desafio, porque eu quis trazer artistas que conversassem com a temática da 13ª Bienal, que é trauma, sonho e fuga. E buscar, em cada um, elementos que falassem sobre esse tema tão forte. Eu também quis reaproximar os artistas do Muro, convidando nomes como o Trampo, que já teve seu trabalho exposto ali, na década de 1990. Então, acredito que juntar todos eles na entrada da cidade, levando um trabalho provocativo, questionador e impactante vai ser importante para linkar com todos os outros pontos da Bienal", explica Jotape.
De acordo com Rafaella Ferreira, diretora cultural do Consórcio, a iniciativa de "vestir" o Novo Muro da Mauá com artistas majoritariamente off-Bienal reforça o quanto a arte é transformadora. "Nos sentimos parte da Bienal, já que existe essa intersecção entre o papel cultural do Muro e o papel arte-educador da Bienal", acredita.