Operação Apolo vai fiscalizar despesas dos gaúchos com saúde

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A Superintendência da Receita Federal no Rio Grande do Sul (10ª Região Fiscal) anunciou nesta terça-feira (23), em entrevista coletiva, as atividades da Operação Apolo que - dentro do Esforço Nacional de Fiscalização, anunciado pela Receita Federal - irão voltar-se para a fiscalização de despesas relativas à exames e consultas médicas, além de pagamentos destinados à cobertura de despesas com hospitalização.

Nos meses de março e abril deste ano, a Receita fiscalizará aproximadamente 500 declarantes pessoas físicas e revisará as declarações retidas na malha fina de cerca de 8 mil contribuintes. A operação buscará, de acordo com a coletiva de imprensa, chamar a atenção dos contribuintes para um correto preenchimento da declaração do Imposto de Renda, evitando problemas futuros.
Entre as ações realizadas, estão a coleta de dados de  hospitais da região e cruzamento com o declarado pelos contribuintes, a fiscalização de contribuintes que declararam pagamentos de despesas médicas a clínica odontológica sem que fossem confirmados pela clínica, entre outros.
Ainda conforme a coletiva, a operação está se desenvolvendo em todo o Rio Grande do Sul, abrangendo todas as Delegacias da 10ª Região Fiscal. A expectativa de recuperação dos créditos tributários com a Operação Apolo são de aproximadamente R$100 milhões.
Além da operação Apolo foram selecionadas para fiscalização pessoas físicas que receberam rendimentos por atividade profissional prestada (médicos), via convênio e declararam esses recebimentos como rendimentos isentos. O objetivo é confirmar os indícios de que esses recebimentos são tributáveis por se tratarem de rendimentos do trabalho.
Também há ações em contribuintes que auferiram ganhos de capital em alienação de bens em valor superior a R$1 milhão e declarações de pessoas físicas que informaram Atividade Rural para justificarem seus rendimentos e tiveram valores de despesas muito pequenas.