Na última semana, o GeraçãoE comandou um painel na 14ª edição do FDTthink, evento promovido pela Fundatec. Com foco no empreendedorismo, o encontro abordou saúde social e inovação nas empresas. As painelistas Helena Kich, COO da Perestroika, e Andressa Brum Merolillo, CEO da Happy House, levaram ao palco suas experiências com relacionamento e treinamento dentro de corporações. Confira alguns insights do painel:
1. Comunicação é sempre a chave: Para Helena, a base da comunicação relacional reside na capacidade essencial de saber se comunicar. Segundo ela, muitas vezes, as pessoas não sabem se expressar adequadamente em ferramentas básicas como o WhatsApp ou e-mail. “Olhando para o cenário de hoje, vemos a importância de ter uma comunicação onde o colaborador se sinta protagonista, onde ele possa ter essa interlocução com a empresa e com as lideranças, sendo estas altamente influenciadoras na questão de comunicação”, destacou. Para ela, a ausência de interação também é um sinal importante. "Quando uma pessoa não quer se comunicar, ela está comunicando algo".
2. Colaboradores são embaixadores da empresa: Andressa observa que a comunicação é vital para alinhar a cultura, pois "ninguém luta por aquilo que não sabe". “Na Happy, temos que ser o meio dessa informação, onde os colaboradores também possam consumir os conteúdos das empresas de uma forma interessante, que não seja algo tão top down, mas que também eles se sintam parte disso”, explica.
3. Gerações precisam atuar em cooperação: Com diferentes gerações (Baby Boomers, X, Millennials e Z) atuando no mercado de trabalho, a comunicação se torna um ativo ainda mais importante. “É natural que um Millennial ache estranho alguém fechar o computador às 18h. Mas isso não é falta de compromisso, é outra lógica de vida”, explicou Helena, que defendeu a importância da colaboração intergeracional. “Criou-se um abismo. A inteligência relacional serve justamente para construir pontes."

