Nesta edição, dois conteúdos refletem sobre o mercado de trabalho depois dos 50 anos. No Explorar, Leandro Lages reflete sobre as estratégias que as pessoas com 50+ podem adotar para abrir o próprio negócio. Ainda no mesmo tema, a Charlie abriu vagas de trabalho preferenciais para pessoas com mais de 50 anos.
Hoje, cada vez mais, pessoas nessa faixa etária estão plenamente ativas, com saúde e disposição para contribuir em diversos segmentos. No entanto, o mercado de trabalho, muitas vezes, fecha as portas para colaboradores mais maduros, não remunerando de forma adequada a experiência adquirida ao longo do tempo. Leandro Lages reforça que esse é um dos motivos que guia as pessoas para o empreendedorismo. Seja por falta de oportunidade ou pelo desejo de tirar um sonho do papel, comandar um negócio é uma das alternativas para seguir ativo após os 50.
Tiago Schmitz, empreendedor à frente da Charlie, conta que abriu as vagas preferenciais para pessoas mais experientes, porque acredita no quanto os 50+ podem agregar para o negócio e, em contrapartida, o quanto uma rotina de trabalho pode ser importante nessa idade, inclusive pelo ponto de vista social. Comprometimento, repertório e responsabilidade são alguns dos pontos destacados pelo empreendedor como qualidades dos profissionais mais maduros.
Fato é que já não há espaço para etarismo no mercado de trabalho. Empreendendo ou compondo o quadro de uma empresa, todas as gerações têm pontos para agregar, e tornar essa troca rica pode ser um trunfo.

