Confira as dicas de Renata Arteiro, especialista em marketing de influência

Renata Arteiro é especialista em comunicação estratégica e marketing de influência
Renata Arteiro é jornalista, especialista em comunicação estratégica e branding, marketing de influência e produção de conteúdo. É sócia da Talenttare Conteúdo e Criatividade e da TLT Creators, empresas que unem produção conteúdo, assessoria de imprensa e marketing de influência. Confira as dicas:
Renata Arteiro é jornalista, especialista em comunicação estratégica e branding, marketing de influência e produção de conteúdo. É sócia da Talenttare Conteúdo e Criatividade e da TLT Creators, empresas que unem produção conteúdo, assessoria de imprensa e marketing de influência. Confira as dicas:
Eu sei: você não acredita mais no conteúdo que vê. Num mundo dominado por publis, vivemos em um momento difícil de entender de verdade quando uma indicação é genuína ou, mesmo sendo paga, se aquele produto realmente é tudo aquilo. Em 2025, de acordo com a pesquisa YouPix+Nielsen, 42% dos consumidores não confiam na recomendação de produto feita só por influenciadores - e esse número vem crescendo a cada ano. Mas então o marketing de influência está morrendo? A resposta é um sonoro não. O Brasil é o segundo maior país em marketing de influência no mundo. Além de 2 milhões de influenciadores, o investimento nesse formato de comunicação aumentou 67% de 2024 para 2025 conforme apontam dados do estudo Q1 2025 Pulse Survey, realizado pela Sprout Social.
E não existem mais barreiras financeiras ou de segmento: qualquer negócio pode investir nessa estratégia - que só dá resultado se aplicada da forma correta.
1 - Influenciador não é vendedor: o influenciador é responsável por comunicar - do jeito dele, sob a ótica dele - o seu produto. Se ele sair postando vídeos com um “compre agora”, vai interromper a conversa com a sua própria audiência e criar uma repulsa ao conteúdo.
2 - Co-crie: quem mais sabe da sua própria audiência é o próprio influenciador. Roteiros com textos direcionados só destroem o que há de mais importante no mundo da influência: a autenticidade.
3 - Pense na jornada - não é como comprar uma página de anúncio: as pessoas precisam ver várias vezes o seu produto no dia a dia do influenciador para confiar numa publi. Crie uma narrativa e só pense em falar de vender no final.
4 - Escolha por conexão e conteúdo, não pelo número de seguidores: métricas de vaidade não pagam a conta. Avalie o que importa: estilo de engajamento, tipo de produção de conteúdo e tendência a influenciar de verdade. Às vezes, celebridades com milhões de seguidores convertem menos do que um micro-influenciador com 10 mil seguidores.
5 - Analise resultados: um bom trabalho de marketing de influência cria mecanismos que permitem a análise do retorno. Por isso, estabeleça objetivos e metas antes de iniciar.
A influência não é um termo do século XXI - esse hábito sempre existiu e é uma das mais genuínas formas de incentivo ao consumo. O que mudou foi a digitalização e a profissionalização. Fazer o jeito certo dá muito resultado.