Equipes com diversas idades precisam de empatia para evitar barreiras

Confira as dicas de empreendedorismo de Helena Kich

Equipes com diversas idades precisam de empatia para evitar barreiras

Helena Kich é COO da Perestroika, professora e palestrante, facilitadora de experiências de aprendizagem. Em 2024, lançou o curso PPRT, voltado a repensar o mercado de trabalho sob a ótica da Geração Z. A seguir, confira cinco caminhos práticos para fomentar a colaboração intergeracional dentro das empresas:
1. Comece pelo letramento geracional: é fundamental criar espaços de aprendizagem (rodas de conversa, workshops, trilhas de letramento) para ajudar a desconstruir estereótipos e ampliar a empatia. O objetivo é mostrar que conflito geracional não é frescura, mas fruto de vivências diferentes que precisam ser reconhecidas para não se transformarem em barreiras.
2. Implemente práticas de mentoria reversa: a troca entre gerações não deve seguir apenas o modelo tradicional. Incentivar a mentoria reversa em que profissionais mais jovens compartilham conhecimentos com colegas mais experientes, especialmente em temas como tecnologia, linguagem e tendências é uma forma eficaz de reduzir hierarquias e estimular a escuta mútua. A chave está em construir relações horizontais, onde todos têm algo a ensinar e a aprender.
3. Forme times diversos de forma intencional: diversidade não acontece por acaso e nem mesmo a geracional. Ao montar equipes, considere a mescla de idades como parte do desenho estratégico. Equipes que reúnem experiências distintas tendem a ter mais repertório para lidar com problemas complexos desde que existam espaços seguros para a colaboração. Incentivar esse encontro é papel das lideranças e da área de gente e gestão, porque se o time é todo igual, o resultado também vai ser.
4. Valorize os pontos fortes de cada geração: profissionais mais experientes costumam trazer visão estratégica e consistência; os mais jovens, agilidade e inovação. Em vez de enxergar essas competências como opostas, é preciso reconhecê-las como complementares. Cabe ao RH e às lideranças mapear o que motiva, engaja e desafia cada geração - e usar esse repertório para formar equipes mais diversas, equilibradas e potentes.
5. Crie iniciativas informais de convivência: cultura também se transforma pelo afeto. Clubes de leitura, cafés temáticos, desafios criativos e rodas de conversa leves promovem vínculos fora do contexto de entrega e desempenho.
 


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